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"Não se pode falar propriamente de integração no que diz respeito à comunidade", pois "a situação é mais complicada do que isso". Esta foi uma das verificações a que o autor chegou, acrescentando que "os portugueses, apesar de estarem bem integrados, como se pode ouvir dizer, guardaram muitas afinidades com o país de origem, tanto mais que, fisicamente, não estão longe, apenas a duas horas de avião".
O projecto daquele livro surgiu em 1995, "dado que não havia nenhum estudo sobre a comunidade portuguesa que tivesse em conta a imensidade de estatísticas disponíveis, e sobretudo que pusesse em perspectiva os números com a realidade, de forma a conhecer verdadeiramente quem são os portugueses de França", frisa.
Natural da pequena aldeia de Cartaria, freguesia de Albergaria dos Doze, Jorge Rodrigues Ruivo fez toda a sua escolaridade em França e, depois de ter iniciado o curso de Física e de Matemática na Faculdade de Jussieu, Paris, mudou de orientação e ingressou na Universidade de Sorbonne, onde obteve uma licenciatura de Economia Internacional. Depois de uma pós-graduação, na Universidade Paris IX, sobre Economia Europeia, Jorge Ruivo veio para Portugal, regressando depois a Paris, onde é funcionário do ICEP (Investimentos Comércio e Turismo de Portugal) há quatro anos.
"A problemática da emigração, o seu percurso e o que nos reserva o futuro sempre me interessaram. Em 1991, participei na fundação da associação de jovens luso-descendentes 'Cap Magellan', onde criei o Departamento de Estágios que ainda hoje funciona", diz Jorge Ruivo.
O autor realça que os portugueses radicados em França "tornam-se cada vez mais proprietários das suas residências e, actualmente, essa onda de emigração lusa dos anos 60 integra pessoas que estão prestes a terminar a sua vida activa e que têm um nível de vida suficientemente bom". "De facto, no que respeita a salários, já em 1990 o agregado familiar português em França era de cerca de 20 por cento superior à média de um agregado familiar francês", salienta, acrescentando que "isso são dados que não foram muito publicitados, mas é a realidade". "Contudo, também importa justificar esses dados. Em França, a mulher portuguesa é quem apresenta a maior taxa de actividade, o que provoca um salário mais elevado em termos de agregado familiar", frisa.

Orlando Cardoso

 

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