Sabia? |
Le saviez-vous? |
Capas - Couvertures |
2022 registou o
máximo hisórico de remessas
dos emigrantes desde há 27 anos! |
2022 enregistre
le plus grand nombre de transferts de fonds des émigrés en 27
ans! |
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Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2022 aumentaram de 5% relativamente a
2021 para atingir 3,89
mil milhões de euros. É um record. Desde 1996,
nunca os emigrantes transferiram tanto dinheiro para Portugal.
As remessas oriundas de França estão a recuperar
aumentando de +1,7% em 2022 relativamente a 2021. Confirmando
assim a progressão iniciada em 2020, após uma queda regular de
-10% em 3 anos (de 2017 para 2020) ou seja cerca de 38 milhões
de euros a menos por ano nesse período. Com 1.082 milhões de
euros transferidos em 2022, França resta o país que mais envia
fundo para Portugal, representando 27,8% do total recebido no
ano passado.
Todavia este não é um cado isolado, dos principais países
emissores de remessas para Portugal, apenas dois registaram uma
descida; Espanha e Canadá, os Estados Unidos mantiveram o mesmo
volume que em 2021 e os
restantes países registaram todos aumentos
de 1% a 97%.
O Reino-Unido regista também em 2022 o valor de
remessas mais elevado de sempre com 459 milhões de euros
consolidando ainda a terceira posição (12% do total das
remessas recebidas). Segue-se Angola com 308 milhões de euros
(8% do total e com um aumento de +22% em 2022 relativamente ao
ano anterior), os Estados-Unidos com 245 milhões de euros (6% do
total) e a Alemanha com 236 milhões de euros, 6% do total, valor
em aumento de 5% relativamente a 2021.
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(27.06.23/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la Banque du Portugal,
les transferts de fonds des émigrés
reçus au Portugal en 2022 ont
augmenté de 5% par rapport à 2021 pour atteindre 3,89
milliards d’euros. C’est un record. Depuis 1996, jamais les
émigrés
n’ont transféré autant d’argent au Portugal.
Les
transferts de fonds provenant
de France sont en progression,
augmentant de +1,7% en 2022 par rapport à 2021. Confirmant ainsi
la croissance amorcée en 2020, après une baisse régulière de
-10% en 3 ans (de 2017 à 2020), soit environ 38 millions d’euros
de moins par an sur cette période. Avec 1,082 milliards d’euros
transférés en 2022, la France reste le pays qui envoie le plus
de fonds au Portugal, représentant 27,8% du total reçu l’an
dernier.
Toutefois, il ne s’agit pas d’un cas
isolé, parmi les principaux pays émetteurs de fonds vers le
Portugal, seuls deux ont enregistré une baisse; L’Espagne et le
Canada, les États-Unis ont maintenu le même volume qu’en 2021 et
les autres pays ont tous enregistré des augmentations de
1% à 97%.
Le Royaume-Uni a également
enregistré en 2022 la valeur la plus élevée jamais
enregistrée en termes de transferts de fonds, avec 459
millions d’euros, consolidant également la troisième position
(12% du total des transferts reçus). Elle est suivie par
l’Angola avec 308 millions d’euros (8% du total et avec une
augmentation de +22% en 2022 par rapport à l’année précédente),
les États-Unis avec 245 millions d’euros (6% du total) et
l’Allemagne avec 236 millions d’euros, 6% du total, soit une
augmentation de 5% par rapport à 2021.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(27.06.23/Source
:
Luso Planet) |
Remessas
dos emigrantes aumentam em 2021 e estão perto do máximo hisórico
de 2001. |
Les transferts de
fonds des émigrés augmentent en 2021 et sont proches du niveau
record de 2001. |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2021 aumentaram para atingir 3,68
mil milhões de euros (+1,8% relativamente a 2020),
marcando assim uma retoma no crescimento aproximando-se do ano recorde de 2001 com 3,7 mil milhões
de euros.Em plena pandemia global
de COVID, as
remessas dos emigrantes registaram um aumento notável em 2021,
nomeadamente devido ao aumento das remessas oriundas de países
com uma maior emigração temporária, tais como Suíça, Reino-Unido
ou Espanha.
As remessas oriundas de França continuam em queda
regular baixando de
-1,3% em 2021 relativamente a 2020. Estas afundaram de -11,1% em
4 anos (de 2017 para 2021) ou seja 127,5 milhões de euros a
menos por ano.
Pelo segundo ano consecutivo os
transferes de fundos oriundos da Suíça ultrapassaram (+2,7%) os valores
das remessas dos emigrantes em França. De facto,
com
1,051 mil milhões
de euros de remessas em 2021 ou seja 28,6% do total, a
Suíça atingiu o seu máximo
histórico.
O
Reino-Unido consolida a terceira posição
com 429 milhões de euros (12% do total das remessas recebidas).
Seguem os
Estados-Unidos com 250 milhões de euros (7% do total) e a
Alemanha com 223 milhões de euros, 6% do total, valor em queda
de -1% relativamente a 2020.
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(21.02.22/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la Banque du Portugal, les
transferts de fonds des émigrés reçus au Portugal en 2021 ont
augmenté pour s'établir à 3,68 milliards d’euros (+1,8%
par rapport à 2020), marquant ainsi une reprise de la croissance
approchant l’année record de 2001 avec 3,7 milliards d’euros.
En pleine pandémie mondiale de COVID,
les transferts de fonds des migrants ont notablement augmenté en
2021, notamment en raison de l’augmentation des transferts de
fonds en provenance de pays avec une plus forte émigration
temporaire, tels que la Suisse, le Royaume-Uni ou l’Espagne.
Les transferts de fonds en provenance de France continuent en
baisse régulière, enregistrant une baisse de -1,3% en 2021 para
rapport à 2020. Ceux-ci ont chuté de -11,1% en 4 ans (de 2017 à
2021) soit 127,5 millions d’euros de moins par an.
Pour la deuxième année consécutive,
les transferts de fonds depuis la Suisse ont dépassé (+2,7%)
les montants des envois de fonds des émigrés en France. En
effet, avec 1,051 milliard d’euros de transferts de fonds en
2021, soit 28,6% du total, la Suisse a atteint son plus haut
niveau historique.
Le Royaume-Uni consolide sa
troisième position avec 429 millions d’euros (12 % du total
des transferts de fonds reçus). Suivi par les États-Unis avec
250 millions d’euros (7% du total) et l’Allemagne avec 223
millions d’euros, soit 6% du total, avec une baisse de -1% par
rapport à 2020.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(21.02.22/Source
:
Luso Planet) |
2020 : Remessas
dos emigrantes estabilizam a um pouco mais de 3 mil milhões de
euros. |
2020 : Les
transferts de fonds des émigrés portugais se stabilisent à un
peu plus de 3 milliards d’euros. |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2020 baixam ligeiramente a 3,61
mil milhões de euros (-1,3% relativamente a 2019),
marcando assim uma realtiva estagnação desde 2017 mas a
nivel elevado próximo do ano record de 2001 com 3,7 mil milhões
de euros.
O facto notável é que, apesar de 2020 ser um
ano "atípico" para o mundo, que sofreu uma pandemia global, as
remessas dos emigrantes resistiram à queda da actividade
económica registada em todos os países e nomeadamente nos países
ocidentais.
No que respeita às remessas oriundas de
França constata-se que a
tendência registada depois de 2017 continua.
As remessas oriundas de França continuam em queda
regular abrandando de
-1,5% de 2017 para 2018, de -3,5% entre 2018 e 2019 e
ainda uma mais acentuada
-5,2% de 2019 para 2020.
Facto histórico : Pela primeira vez os
transferes de fundos oriundos da Suíça ultrapassaram os valores
das remessas dos emigrantes em França. De facto, a
Suíça atingiu 1,037 mil milhões
de euros de remessas em 2020 ou seja 28,7% do total.
Mesmo sendo pouca a diferença este facto é absolutamente notável
visto a grande diferença na dimensão da população portuguesa
presente em cada um deste dois países.
Nas seguintes posições também se pode notar a queda contínua da
Alemanha (tal como a França) e o aumento lento mas regular do
Reino-Unido desde 2011 para chegar em 2020 à terceira posição
com 10% do total das remessas recebidas em Portugal. Os
Estados-Unidos atingem a 4° posição com cerca de 7% do total.
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(01.02.22/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la Banque du Portugal, les
transferts de fonds des émigrés reçus au Portugal en 2020 ont
légèrement baissé à 3,61 milliards d’euros (-1,3% par rapport à
2019), marquant ainsi une relative stagnation depuis 2017 mais à
un niveau élevé proche de l’année record 2001 avec 3,7 milliards
d’euros.
Le fait
remarquable est que, bien que 2020 soit une année « atypique »
pour le monde, qui a subi une pandémie planétaire, les
transferts de fonds des émigrés ont résisté à la chute de
l’activité économique enregistrée dans tous les pays et en
particulier dans les pays occidentaux.
En ce qui concerne
les transferts en provenance de France, la tendance après 2017
se poursuit. Les envois de fonds en provenance de France
continuent de baisser régulièrement, baissant de -1,5% de
2017 à 2018, de -3,5% entre 2018 et 2019 et même de -5,2% de
2019 à 2020.
Fait historique : Pour la première fois, les
transferts de fonds depuis la Suisse ont dépassé les montants
des transferts de fonds des émigrés en France. En effet, la
Suisse a atteint 1,037 milliard d’euros de transferts de fonds
en 2020, soit 28,7% du total. Même s’il y a peu de différence,
ce fait est absolument remarquable compte tenu de la grande
différence dans la taille de la population portugaise présente
dans chacun de ces deux pays.
Dans les positions suivantes, on
constate également la chute continue de l’Allemagne (tout comme
la France) et l’augmentation lente mais régulière du
Royaume-Uni depuis 2011 pour atteindre la troisième position en
2020 avec 10% du total des transferts de fonds reçus au
Portugal. Les États-Unis atteignent la 4ème position avec
environ 7% du total.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(01.02.22/Source
:
Luso Planet) |
Mais de 3 mil
milhões de euros em 2019: Remessas dos emigrantes continuam a
ser uma fonte financeira importante para Portugal |
Plus de 3
milliards d’euros en 2019 : les transferts de fonds des émigrés
restent une source financière importante pour le Portugal |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2019 voltaram a aumentar de +1,1%
relativamente a 2018, atingindo 3,66 mil milhões de
euros, colocando-se assim próximo do ano record de 2001
com 3,7 mil milhões de euros.
O facto notável é que,
apesar de um crescimento lento estes últimos 3 anos, o aumento
das remessas dos emigrantes portugueses recebidas em Portugal
tem vindo a aumentar regularmente desde 2009 ano que marca o
pior da crise económica e financeira. Este crescimento é tão
notável que o montante das remessas dos emigrantes
aumentou de cerca de 60% entre 2009 e 2019.
No
que respeita às remessas oriundas de França constata-se
que após um aumento notável entre 2012 e 2017 (+36%) a tendência
inverte-se em 2018 um ligeiro abrandamento de -1,5% e uma
descida mais acentuada de -3,5% entre 2018 e 2019.
O segundo país que mais transfere fundos para Portugal continua
a ser
a Suíça com 27,1% do total em 2019. Registando um
aumento importante e regular de +41,2% entre 2016 e 2019
atingindo o valor histórico mais importante jamais registado a
989 milhões de euros.
Reino-Unido e Alemanha estão em respetivamente em 3° e 4° lugar
com valores inferiores a 10% do total.
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(02.09.20/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la
Banque du Portugal, les
transferts
de fonds des
émigrés reçus au Portugal en 2019
ont de nouveau augmenté de +1,1% par rapport à 2018, atteignant
3,66 milliards d’euros, se classant ainsi au
niveau de l’année record de 2001 avec 3,7 milliards d’euros.
Le fait remarquable est que, malgré
une croissance lente ces trois dernières années, l’augmentation
des transferts
de fonds des
émigrés portugais reçus au
Portugal a augmenté régulièrement depuis 2009 année marquant le
pire de la crise économique et financière. Cette croissance est
si remarquable que le montant des
transferts
de fonds des
émigrés
a augmenté d’environ 60 % entre
2009 et 2019.
Le deuxième pays qui transère le plus de fonds vers le Portugal
reste la Suisse avec 27,1% du total en 2019.
Avec une hausse significative et régulière de +41,2% entre 2016
et 2019, atteignant la valeur historique la plus importante
jamais enregistrée à 989 millions d’euros.
Le Royaume-Uni et l’Allemagne occupent respectivement la 3e et
la 4e place avec des valeurs inférieures à 10 % du total.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(02.09.20/Source
:
Luso Planet) |
Crescimento
continuo das remessas dos emigrantes de 2011 até 2018 |
Croissance
continue des transferts des emigrantes de 2011 à 2018 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2018 voltaram a aumentar de +3,6% relativamente a 2017
escendendo a 3,69 mil milhões de euros (em
valor representa um acréscimo de +130 Milhões de
euros [M€]), após o aumento notável +6,3% em 2017. No que
respeita às remessas oriundas de França constata-se em
2018 um ligeiro abrandamento de -1,54% relativamente a 2017 após
um aumento substancial de +9,4% em média anual de 2015 a 2017.
Com 1,3 mil milhões de euros a remessas enviadas de França
continuam a liderar representando 30,8% do total recebido em 2018.
O segundo país que mais tranfere dinheiros para Portugal é
a Suíça com 24,4% do total. Registando um aumento
importante de 2017 para 2018 de 12,8% atingindo o valor histórico
mais importante jamais registado a 899,5 milhões de euros.
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(14.10.19/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la Banque du
Portugal les transferts des émigrés reçus au Portugal au cours de
l'année 201 ont
augmenté de 3,6% par rapport à 2017 pour atteindre 3,69 milliards
d’euros (soit une augmentation de +130 millions d’euros [M€]),
après la hausse remarquable de +6,3% en 2017.
Pour les
envois de fonds en provenance de la France en 2018, on
observe un léger ralentissement de 1,54% par rapport à 2017, après
une augmentation substantielle de + 9,4% en moyenne annuelle de
2015 à 2017.
Avec 1,3
milliard d’euros, les
transferts
en provenance de la France continuent à se classer en tête,
représentant 30,8% du total des
valeurs
reçues en 2018.
Le deuxième pays qui transfère le plus d’argent
vers le Portugal est la Suisse
avec 24,4% du total. Notons
une augmentation significative de 2017 à 2018 de 12,8%, atteignant
le montant
historique
record de
899,5
millions d’euros.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(14.10.19/Source
:
Luso Planet) |
Ligeiro aumento
das remessas dos emigrantes em 2011 |
Légère hausse des
transferts des émigrés en 2011 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2011 aumentaram muito ligeiramente de 0,2%
relativamente a 2010 mantendo-se nos 2,4 mil milhões de euros (em
valor representa um acréscimo de +4,5 Milhões de
euros [M€]), após o aumento substancial de 2010.
Esta situação é o resultado da
dicotomia, entre os transferes da emigração estabelecida e os
transferes dos recém-emigrantes, já analisada na precedente
leitura dos dados do primeiro semestre de 2011.
Assim constata-se o efeito
negativo evidente da crise económica vivida nos principais países
da União Europeia sobre as transferências do emigrantes para
Portugal. As remessas oriundas de França registaram uma
diminuição de -3,5%, da Alemanha; -5,8%, de Espanha; -20,4%,
do Luxemburgo; -19,7%, ao contrário os valores provenientes de
Suíça cresceram de +11,5% e do Reino Unido de +11,3%. Estes dois
países, Suíça e Reino Unido são tipicamente países de emigração
"temporária" com rápidos fluxos de emigração portuguesa tanto
à partida como para o regresso.
Naturalmente, neste período de
crise económica agravada, a emigração com destino a este tipo de
países de acolhimento reflecte-se imediatamente nos fluxos
financeiros conexos.
Para os países mais longínquos
o efeito de crise também se fez sentir. As remessas oriundas
do Canada (-13%), Brasil (-17,6%) e Venezuela (-41,3%) também
registam quedas consequentes. Apenas as remessas dos EUA (+0,3%)
estagnaram em 2011 relativamente a 2010.
Existem no entanto dois pontos
essenciais que nos dão indicações sérias de perspectiva de
evolução das remessas dos emigrantes para 2012.
O primeiro refere-se à situação
de crise social e laboral que continua e que (segundo analistas e
os próprios dirigentes políticos) continuará a degradar-se em
2012.
O segundo, efeito do primeiro, é
o aumento do número de emigrantes portugueses que saem do país.
Note-se que segundo a Secretaria de Estado das Comunidades
Portuguesas, saíram cerca de 150 mil portugueses do pais em 2011.
Este número é considerável visto que representa mais de 80% da
totalidade da população de Braga (terceira cidade do país com
cerca de 180 mil habitantes).
Naturalmente com estes dois
vectores actuando a favor do aumento do envio de fundos para
Portugal, o eventual decréscimo das remessas dos emigrantes já
estabelecidos será muito provavelmente compensado e ultrapassado.
Assim pode-se prever
razoavelmente um aumento das remessas de emigrantes para 2012,
nomeadamente por parte dos recém-chegados em França, Alemanha,
Luxemburgo, e naturalmente o Reino Unido e a Suíça que continuarão
a registar um aumento das transferências a destino de Portugal.
Aliás os primeiros dados para
janeiro de 2012 já apontam para esta orientação. Assim o total
das transferências dos emigrantes de janeiro 2012 relativamente
a janeiro de 2011 está em aumento de +12,6%. Fora os EUA e o
Luxemburgo todas os fluxos de remessas dos emigrantes registam aumentos desde
+4% (França) a +53% (Alemanha).
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(30.03.12/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la Banque du
Portugal les transferts des émigrés reçus au Portugal au cours de
l'année 2011 ont augmentés très légèrement de 0,2% par rapport
2010 en se maintenant à 2,4 milliards d'euros (valeur qui
représente un surcroit de +4,5 Millions d'euros [M€]), et cela
après l'augmentation substantielle de 2010.
Cette situation est
le résultat de la dichotomie, entre les transferts de l'émigration
établie et ceux des nouveau-émigrés, déjà analysée dans notre
précédente lecture des données du premier semestre de 2011.
Ainsi on constate
l'effet négatif évident de la crise économique qua l'on vie dans les
principaux pays de l'Union européenne sur les transferts des
émigrés vers le Portugal. Les transferts provenant de France
ont enregistré une diminution de -3,5%, d'Allemagne ; -5,8%,
d'Espagne ; -20,4%, du Luxembourg ; -19,7%, au contraire les
montants provenant de Suisse ont cru de +11,5% et du Royaume-Uni
de +11,3%. Ces deux pays, Suisse et Royaume-Uni sont
typiquement des pays d'émigration "temporaire" ; avec de
rapides flux d'émigration portugaise tant pour les départs que
pour les retours.
Naturellement,
dans cette période de crise économique aggravée, l'émigration à
destination de ce type de pays d'accueil se reflète immédiatement
sur les flux financiers connexes.
Pour les pays
les plus éloignés l'effet de la crise s'est également fait sentir.
Les transferts provenant du Canada (-13%), du Brésil (-17,6%) et
du Venezuela (-41,3%) enregistrent aussi des chutes conséquentes.
Seul les transferts en provenance des USA (+0,3%) ont stagnés en 2011 para
rapport à 2010.
Il existe
néanmoins deux points essentiels qui donnent des indications
sérieuses de perspective d'évolution des transferts des émigrés
pour 2012.
Le premier est du
à la situation de crise sociale et de l'emploi qui continu et qui
(selon des analystes et les responsables politiques eux-mêmes)
continuera à se dégrader en 2012.
Le second, effet
du premier, est l'augmentation du nombre d'émigrés portugais qui
sortent du pays. Remarquons que selon le Secrétariat d'État des
Communautés Portugaises, sont sortis environ 150 mille Portugais du
pays en 2011. Ce nombre est considérable car qu'il représente
plus de 80% de la totalité de la population de Braga
(troisième ville du pays avec environ 180 mille habitants).
Naturellement
avec ces deux vecteurs agissant en faveur de l'augmentation de
l'envoi de fonds à destination du Portugal, l'éventuelle
diminution des envois des émigrés déjà établis sera très
probablement compensée voir dépassée.
Ainsi, on peut
raisonnablement prévoir une augmentation des transferts des
émigrés pour 2012, notamment de la part des nouveaux arrivants
en France, en Allemagne, au Luxembourg, et naturellement au
Royaume-Uni et en Suisse qui continueront à enregistrer une
augmentation des transferts à destination du Portugal.
D'ailleurs les
premières données pour janvier 2012 indiquent déjà cette
orientation. Ainsi le total des transferts des émigrés de
janvier 2012 para rapport à janvier 2011 est en augmentation de
+12,6%. En dehors des USA et du Luxembourg tous les flux de transferts
des émigrés enregistrent des augmentations de +4% (France) à +53%
(Allemagne).
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(30.03.12/Source
:
Luso Planet) |
ligeira descida
das remessas dos emigrantes nos seis primeiros meses de 2011 |
Légère baisse des
transferts des émigrés au cours des 6 premiers mois de 2011 |
Segundo os dados do
Banco de Portugal
as remessas dos emigrantes portugueses recebidas em Portugal
durante os seis primeiros meses de 2011 registaram uma ligeira
descida de -1,2% relativamente ao mesmo período de 2010,
representando uma diminuição em volume de 13,4 milhões de euros.
Este resultado esconde duas
grandes tendências.
A situação económica de Portugal
tem vindo a repercutir-se sobre os fluxos da emigração portuguesa.
Assim pode-se notar claramente dois tipos de países, os que
beneficiam de novos fluxos de emigrantes portugueses, mais
intensos, a França, o Reino Unido e a Suíça e os restantes mais
longínquos, portanto menos atractivos a curto prazo (Canadá, EUA,
Brasil e Venezuela). No grupo dos principais países receptivos da
emigração portuguesa, restam três países com um destaque diferente
no que respeita às remessas enviadas durante o primeiro semestre
de 2011; Alemanha, Espanha e Luxemburgo.
O relativo dinamismo económico destes três
mercados europeus (França, Reino Unido e Suíça), a rede de
emigrantes já presentes e a facilidade de implantação conjugam-se
para fomentar o aumento do fluxo de emigrantes portugueses para
esses países, repercutindo-se naturalmente nos fluxos de remessas
que aumentaram de 4,3% para os valores oriundos de França, +2,3%
para os do Reino Unido e +6,8% para as remessas provenientes da
Suíça (no caso da Suíça também poderá haver um efeito de câmbio).
As remessas vindas dos países
mais afastados de Portugal tais com o Canadá, EUA, Brasil e
Venezuela registaram quedas importantes; -9,2% para os EUA, -9,6%
para o Brasil, -19% para o Canadá e para a Venezuela as remessas
quase foram divididas por dois com uma queda de -42,3% durante os
seis primeiros meses do ano. Estes país provavelmente ainda não
estão a beneficiar dos novos fluxos de emigração que estão a
registar os mais antigos países de emigração portuguesa. No caso
dos EUA e do Canadá a crise económica global também explicará uma
parte da descida dos montantes das remessas transferidas.
No caso dos outros três países;
Alemanha, Espanha e Luxemburgo a situação será diferente para cada
um deles. Assim como é sabido de todos o mercado espanhol que
"absorvia" uma grande quantidade de emigrantes portugueses,
nomeadamente uma emigração temporária, está em pleno descalabro,
principalmente no sector da construção civil, repercutindo-se
assim sobre os valores das remessas (-26,9% no primeiro semestre).
Alemanha e Luxemburgo, terão outras características. Optamos
pela explicação de uma emigração relativamente antiga (em idade)
mais preocupada pelo seu futuro "local" que pelas perspectivas
ligadas a Portugal e provavelmente já concretizadas. As remessas
provenientes da Alemanha descem de -12% e afundam para o
Luxemburgo com uma queda de -34,2% nos primeiros seis meses de
2011 relativamente ao mesmo período de 2010. No entanto, podemos
supor que, se as dificuldades em Portugal se prolongarem, poderá
haver também novos fluxos de emigração para esses dois países e
consequentemente um possível aumento das remessas.
Resumindo. Por nossa parte,
pensamos que os potenciais aumentos de transferências financeiras
dos emigrantes para Portugal serão principalmente da
responsabilidade dos portugueses que acabam de emigrar. Optamos
para o movimento inverso para as populações de emigrantes já
radicadas nesses países e que reduzirão os montantes dos
transferes. A dificuldade será de saber qual destes dois
movimentos inversos será o mais influente no balanço. Os
últimos dados disponíveis (em setembro) apontam para um
decréscimo do total das remessas transferidas pelos emigrantes
portugueses recebidas em Portugal.
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(29.11.11/Fonte
:
Luso Planet)
|
Selon les données de
la Banque du Portugal les transferts des émigrés portugais reçus
au Portugal pendant les six premiers mois de 2011 ont enregistré
une légère baisse de -1.2% par rapport à la même période de
2010, représentant une diminution en volume de 13,4 millions
d'euros.
Ce résultat cache deux grandes
tendances.
La situation
économique que vit le Portugal se répercute sur les flux
d'émigration portugaise. Ainsi on pourra remarquer clairement
deux catégories de pays, ceux qui bénéficient de nouveaux flux
plus intenses d'émigrés portugais, la France, le Royaume-Uni et
la Suisse et ceux plus éloignés, donc moins attractifs à court
terme (Canada, USA, Brésil et Venezuela). Dans le groupe des
principaux pays recevant habituellement l'émigration portugaise,
il reste trois pays avec des situations différentes
pour ce qui est des transferts envoyés au cours du premier
semestre de 2011; l'Allemagne, l'Espagne et le Luxembourg.
Le relatif
dynamisme économique de ces trois marchés européens (France,
Royaume-Uni et Suisse), le réseau des émigrés déjà présents et
la facilité d'implantation se conjuguent pour participer à
l'augmentation du flux d'émigrés portugais à destination de ces
pays, ce qui se répercute naturellement sur les flux des
transferts qui ont augmenté de 4,3% pour les montants
originaires de France, +2,3% pour ceux du Royaume-Uni et de
+6,8% pour les transferts en provenance de la Suisse (dans le
cas de la Suisse il pourra y avoir également un effet de
change).
Les transferts
ayant pour origine des pays plus éloignés du Portugal tels que
le Canada, les USA, le Brésil et le Venezuela ont enregistré
des chutes importantes ; -9,2% pour les USA, -9.6% pour le
Brésil, -19% pour le Canada et pour le Venezuela les transferts
ont presque été divisés par deux avec une chute de -42,3% au
cours des six premiers mois de l'année. Ces pays ne bénéficient
probablement pas encore des nouveaux flux d'émigration que sont
en train d'enregistrer les pays plus anciens pour l'émigration
portugaise. Dans le cas des USA et du Canada la crise économique
globale expliquera aussi une partie de la baisse des sommes des
transferts reçus.
Dans le cas des
trois autres pays; l'Allemagne, l'Espagne et le Luxembourg la
situation est différente pour chacun d'entre eux. Comme nous
le savons tous le marché Espagnol qui "absorbais" une grande
quantité d'émigrés portugais, notamment une émigration
temporaire, est en pleine décomposition, principalement dans le
secteur de la construction (BTP), ceci se répercutant sur les
montants des transferts (- 26,9% pour le premier semestre).
L'Allemagne et le Luxembourg, ont quant à eux d'autres
caractéristiques. Nous optons pour l'explication d'une
émigration relativement ancienne (en âge) plus préoccupée par
son avenir "local" que par les perspectives liées au Portugal et
probablement déjà concrétisées. Les transferts provenant
d'Allemagne reculent de -12% et ils s'effondrent pour le
Luxembourg avec une chute de -34,2% sur les six premiers mois de
2011 par rapport à la même période de 2010. Néanmoins, nous
pouvons supposer que, si les difficultés vécues au Portugal se
prolongent, il pourrai y avoir également de nouveaux flux
d'émigration à destination de ces deux pays et en conséquence
une possible augmentation des transferts monétaires.
Pour résumé.
Pour notre part, nous pensons que les potentielles augmentations
des transferts financiers des émigrés à destination du
Portugal seront principalement de la responsabilité des
Portugais qui viennent d'émigrer. Nous optons pour un
mouvement inverse pour les populations d'émigrés déjà consolidés
dans ces pays et qui réduiront les sommes des transferts. La
difficulté sera de savoir lequel de ces deux mouvements inverses
sera le plus influent dans la balance. Les dernières données
disponibles (en septembre) font pencher la balance pour une
diminution du total des transferts financiers provenant des
émigrés portugais et reçus au Portugal.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(29.11.11/Source
:
Luso Planet) |
Remessas dos
emigrantes aumentam 5,3% em 2010 |
Les transferts des émigrés augmentent de 5,3% en 2010 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2010 aumentaram de 5,3% relativamente a
2009 atingindo 2,4 mil milhões de euros (ou seja +122 Milhões de
euros [M€], após as descidas de 2008 e 2009.
Assim, como se pode constatar na
gráfico, o valor global das remessas dos emigrantes tem vindo a
ondular desde 2003 entre 2,3 e um pouco mais de 2,5 mil milhões
de euros anuais, longe do pico de 2001 onde este montante
superou os 3,7 mil milhões de euros, ou seja cerca de 55% a mais
da média destes últimos 8 anos (2,4 mil milhões de euros).
Em termos de países desatacam-se, em
2010, dois em particular; a Espanha e a Suíça.
A Espanha com uma queda de 10,3% das
remessas reflecte, em pleno, os efeitos da crise económica que
afecta o país e os portugueses que lá trabalham.
Quanto às remessas da Suíça
com, provavelmente, efeitos contrários mas sempre devidos
à crise económica desta vez do lado português, estas registaram
um aumento em 2010 de 11,3% atingindo 590 M€ (ou seja
cerca de 60 M€ a mais em 2010 relativamente a 2009).
Com 120 M€ de remessas recebidas dos
emigrantes portugueses na Alemanha em 2010 este montante
manteve-se ao nível de 2009. Esta situação de relativa
estabilidade verificou-se ainda para as remessas oriundas de
França (+1,32%) e do Reino Unido (-0,21%). As remessas vindas
dos EUA e do Luxemburgo registaram um ligeiro aumento de
respectivamente +2,12% e +2,66%.
Os fundos provenientes do Brasil e
da Venezuela registaram variações simetricamente opostas. Com um
aumento de +18,93% para as remessas que partiram do Brasil a
destino de Portugal e -18,73% para as de vêm da Venezuela.
Apesar destas fortes variações os valores restam pouco
significativos. Brasil e Venezuela pesam apenas, respectivamente
0,4% e 0,7% do total da remessas recebidas em Portugal em 2010.
Se analisarmos as evoluções das
remessas dos emigrantes portugueses desde 2007 até 2010,
podemos fazer um balanço tendencial bastante interessante.
Alemanha, França, Reino Unido,
Canadá e EUA estão a registar uma descida regular e continua do
peso das remessa de emigrantes portugueses desde 2007. Esta
parece ser uma tendência de fundo.
No caso da Alemanha, as remessas dos
portugueses residentes nesse país representavam 6,6% do total
recebido em Portugal, este peso foi reduzindo-se regularmente
para chegar a 5,0% em 2010 ou seja uma redução de 24% da
importância das remessas oriundas da Alemanha em 3 anos. Esta
tendência foi mais notável para o Reino Unido, Canadá e EUA. As
remessas vindas do Reino Unida passaram de 6,3% a 3,9% de peso
relativo (-38%), Canadá de 2,9% a 1,9% (-34%) e os EUA de 7,7%
para 5,4% (-30%).
No caso da França a diminuição é
menor mas é sem dúvida a mais notável, visto que as remessas
provenientes de França representavam em 1996, 40% do total das
remessas recebidas em Portugal, atingindo um valor de 1,1 mil
milhões de euros. Em 2007 este valor ainda representava 1,03 mil
milhões de euros pesando 39,6% do total das remessas.
No entanto em 2010 o montante das
remessas enviadas pelos emigrantes portugueses em França já "só"
vale 899 M€ e o sua importância no total desceu para 37,4%.
Estes países representam aqueles que
acolheram as grandes ondas de emigração dos anos 60-70 e que
estão hoje a envelhecer e assim a reduzir os movimentos de
fundos a destino de Portugal. Trata-se de uma tendência de fundo
que não se deverá alterar se não houver novos fluxos de
emigração portuguesa para estes mesmos países.
Aliás estes novos fluxos de
emigração portuguesa concentram-se mais sobre dois países em
particular: Suíça e Espanha.
Como já indicamos as remessas vindas
de Espanha registaram uma queda significativa em 2010 no entanto
a tendência à positiva para estes últimos 4 anos (desde 2006).
Em 2007 as remessas de Espanha representavam 3,7% do total
recebido em Portugal. Em 2010 esta percentagem passou para 4,6%
do total (5,4% em 2009). Naturalmente as dificuldades da
economia espanhola afecta directamente estes fluxos ao contrário
do "caso suíço".
Este será provavelmente o mais
notável. Ao longo dos últimos anos as remessas dos emigrantes
portugueses na Suíça conseguiram manter uma excelente
estabilidade. Desde 1996 as remessas provenientes da Suíça
representavam entre 18% e 23% do total (média a 21%). Em 2010
esta percentagem passou para 25,6% do total das remessas
recebidas em Portugal! Em valor falamos de 590 M€ transferidos,
em 2010, pelos nossos compatriotas residentes na Suíça, em
aumento de 11,3% relativamente a 2009.
Com esta conjuntura de crise
económica vivida por uma grande parte das economias
desenvolvidas, e nomeadamente a difícil situação económica em
Portugal, alguns dos nossos compatriotas irão procura soluções
fora de Portugal, Suíça é um dos destinos possíveis, mas a
França também...
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(08.03.11/Fonte
:
Luso Planet)
|
Selon la Banque du
Portugal les transferts des émigrés reçus au Portugal pendant
l'année 2010 ont augmenté de 5,3% par rapport à 2009 atteignant
2,4 milliards d'euros (soit +122 Millions d'euros [M€], après
les baisses de 2008 et 2009.
Ainsi, comme on peut le constater
sur le graphique, la valeur globale des transferts des émigrés
ondule depuis 2003 entre 2,3 et un peu plus de 2,5 milliards
d'euros annuels, loin du sommet atteint en 2001 où cette somme
avait dépassé les 3,7 milliards d'euros, soit environ 55% plus
de la moyenne de ces 8 dernières années (2,4 milliards d'euros).
En termes de
pays on en distinguera, en 2010, deux en particulier ; l'Espagne
et la Suisse.
L'Espagne avec
une chute de 10,3% des transferts reflète, parfaitement, les
effets de la crise économique qui affecte le pays et les
Portugais qui y travaillent.
Quant aux
transferts de la Suisse avec, probablement, des effets
contraires mais toujours dus à la crise économique cette fois du
côté portugais, ceux-ci ont enregistré une augmentation en 2010
de 11,3% atteignant 590 M€ (soit environ 60 M€ plus en
2010 para rapport à 2009).
Avec 120 M€ de
transferts reçus des émigrés portugais en Allemagne en 2010
cette somme s'est maintenu au niveau de 2009. Cette situation de
relative stabilité s'est vérifiée également pour les envois
provenant de France (+1,32%) et du Royaume-Uni (- 0,21%). Les
transferts arrivées des E.U.A. et du Luxembourg ont enregistré
une légère augmentation de respectivement de +2,12% et +2,66%.
Les fonds
provenant du Brésil et du Venezuela ont enregistrés des
variations symétriquement opposées. Avec une augmentation de
+18,93% pour les transferts qui sont partis du Brésil à
destination du Portugal et -18,73% pour ceux qui viennent du
Venezuela. Malgré ces fortes variations les montants restent peu
significatifs. Le Brésil et le Venezuela ne pèsent que,
respectivement 0,4% et 0,7% du total des transferts reçus au
Portugal en 2010.
Si nous
analysons les évolutions des envois des émigrés portugais depuis
2007 jusqu'à 2010, nous pouvons faire une analyse
tendancielle relativement intéressante.
Allemagne,
France, Royaume-Uni, Canada et E.U.A. sont en train
d'enregistrer une descente régulière et continue du poids des
transferts des émigrés portugais depuis 2007. Celle-ci semble
être une tendance de fond.
Dans le cas de
l'Allemagne, les transferts des Portugais résidant dans ce pays
représentaient 6,6% du total reçu au Portugal, ce poids s'est
réduits régulièrement pour arriver à 5,0% en 2010 soit une
réduction de 24% de l'importance de ces transferts originaires
d'Allemagne en 3 ans. Cette tendance a été plus remarquable pour
le Royaume-Uni, le Canada et les E.U.A. Les transferts arrivées
du Royaume-Uni sont passé de 6,3% à 3,9% du poids relatif (-
38%), le Canada de 2,9% à 1,9% (- 34%) et les E.U.A. de 7,7% à
5,4% (- 30%).
Dans le cas de
la France la diminution est moindre mais elle est sans aucun
doute plus remarquable, car les transferts provenant de France
représentaient en 1996, 40% du total des envois de fonds reçus
au Portugal, atteignant une valeur de 1,1 milliards d'euros. En
2007 cette valeur représentait encore 1,03 milliards d'euros
pesant 39,6% du total des fonds reçus.
Néanmoins en
2010 la somme de ces transferts envoyé par les émigrés portugais
en France n'était déjà "que" de 899 M€ et son importance para
rapport au total descendait à 37,4%.
Ces pays
représentent les Etats qui ont accueilli les grandes vagues
d'émigration des années 60-70 et les représentants de ces vagues
sont aujourd'hui en train de vieillir et en découle une
réduction des mouvements de fonds à destination du Portugal. Il
s'agit d'une tendance de fond qui ne se devrait pas se modifier
s'il n'y a pas de nouveaux flux d'émigration portugaise à
destination de ces pays.
D'ailleurs ces
nouveaux flux d'émigration portugaise se concentrent plus sur
deux pays en particulier : la Suisse et l'Espagne.
Comme nous l'
indiquions déjà les transferts venant d'Espagne ont enregistré
une chute significative en 2010 néanmoins la tendance reste
positive pour ces 4 dernières années (depuis 2006). En 2007 les
transferts d'Espagne représentaient 3,7% du total reçu au
Portugal. En 2010 ce pourcentage est passé à 4,6% du total (5,4%
en 2009). Naturellement les difficultés de l'économie espagnole
affectent directement ces flux au contraire du "cas suisse".
Celui-ci sera
probablement le plus remarquable. Au long des dernières années
les transferts des émigrés portugais en Suisse ont réussi à
maintenir une excellente stabilité. Depuis 1996 ces transferts
provenant de la Suisse représentaient entre 18% et 23% du total
(moyenne à 21%). En 2010 ce pourcentage est passé à 25,6% du
total des transferts reçus au Portugal ! En valeur nous parlons
de quelques 590 M€ transférés, en 2010, par nos compatriotes
résidant en Suisse, en augmentation de 11,3% para rapport à
2009.
Avec cette
conjoncture de crise économique vécue par une grande partie des
économies développées, et notamment la difficile situation
économique du Portugal, certains de nos compatriotes iront
recherche solutions en dehors du Portugal, la Suisse est une des
destinations possibles, mais de la France en est une aussi…
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(08.03.11/Source
:
Luso Planet) |
Aumento das
remessas dos emigrantes nos seis primeiros meses de 2010 |
Hausse des transferts des émigrés au cours du premier semestre
2010 |
Os últimos dados
do
Banco de Portugal indicam que as remessas dos emigrantes
recebidas em Portugal durante os seis primeiros meses de 2010
aumentaram de 5,3% relativamente ao mesmo período de 2009,
representando um valor suplementar de 54,3 milhões de euros, num
total de 1080 milhões de euros. No conjunto dos principais
países onde estão radicados os emigrantes portugueses
destacam-se dois grupos. O primeiro com variações
relativamente fracas tanto positivas como negativas, com;
Espanha (+1%), França (+1,9%), Luxemburgo (-2,9%), e o Reino
Unido (+1,9%). O segundo grupo é mais sintomático, apresentando
grandes variações entre os dois períodos homólogos. Assim as
remessas oriundas do Canadá, dos EUA e sobretudo da Suíça
apresentam taxas de crescimento bastante elevadas.
No caso da Suíça as
remessas dos emigrantes portugueses nesse país aumentaram de
+20,3% ou seja mais 45 milhões de euros durante os seis
primeiros meses de 2010 relativamente aos seis primeiros de
2009. Este aumento é notável visto que representa cerca de 17%
do total das remessas enviadas da Suíça para Portugal no
primeiro semestre de 2010 ou seja 267 milhões de euros.
Naturalmente este resultado decorre da natureza da emigração
portuguesa para a Suíça, que é principalmente temporária
(portanto com uma taxa de poupança elevada) mas provavelmente
também devido a um aumento da emigração portuguesa para este
país. Esta realidade confirma que a emigração portuguesa na
Suíça é a segunda maior provedora de fundos para Portugal depois
da França.
O caso dos EUA e
Canadá é o segundo grande destaque deste primeiro semestre de
2010. As remessas enviadas pelos emigrantes portugueses nos EUA
aumentaram de +6,4% e os do Canadá de +16,7%, ou seja mais
4,1 milhões de euros para os EUA e mais 3,3 Milhões para o
Canadá relativamente ao mesmo período de 2009 e atingindo os 69
milhões de euros para os EUA e 23 milhões de euros para o Canadá
de janeiro a junho de 2010.
Ao contrário deste
dois países as remessas dos emigrantes portugueses na Alemanha
registraram uma descida de -6% no período considerado
representando um valor de 3,6 milhões de euros a menos, em 2010,
relativamente ao primeiro semestre de 2009.
Apesar desta queda
das remessas oriundas da Alemanha o total dos valores envidados
pelos portugueses residentes no estrangeiro aumentaram nos
primeiros seis meses de 2010 de mais de 54 milhões de euros
principalmente devido aos valores das transferências
provenientes de três países: Suíça, EUA e Canadá.
Não antecipando a
situação no final do ano 2010, e sobre base dos últimos dados de
setembro, é possível que haja um ligeiro aumento das remessas
que os emigrantes portugueses enviam para Portugal em 2010
relativamente a 2009 contrariando a nossa análise anual de
abril passado.
De facto, de janeiro
a setembro, o aumento do total das remessas ainda é de +4,2%
(relativamente ao mesmo período de 2009) representando mais 71,2
milhões de euros suplementares.
A situação de crise económica
mundial, continua a pesar sobre a evolução das remessas que,
como já escrevemos em Abril, será o resultado de dois movimentos
contrários. Por um lado nota-se os efeitos da diminuição do
envio de remessas por causa de dificuldades locais por outro
lado o receio de deterioração a médio prazo da situação local
implica um aumento das remessas por razões de segurança.
Podemos, no entanto, explicar o
aumento das remessas em 2010. Face à situação deteriorada do
mercado do trabalho português, junta-se um outro critério a
favor do aumento das remessas devido aos novos fluxos de
emigração de portugueses que partem para os principais países de
emigração histórica no sentido de procurar empregos com
rendimentos superiores aos que poderiam esperar em Portugal, ou
mais prosaicamente para procurar emprego que não conseguem em
Portugal. Este aspecto é muitas vezes citado no caso de pessoas
com forte endividamento (empréstimos com casa, caros, ou
equipamentos de consumo) e que por razões de desemprego não
conseguem assumir os compromissos, escolhendo então a opção
migratória para ultrapassar a situação.
Podemos ainda juntar um fenómeno,
difícil de avaliar, que será a abertura de oportunidades de
investimento em Portugal por parte dos emigrantes. Assim frente
à deterioração económica geral de Portugal, criam-se uma série
de oportunidades, quer oportunidades imobiliárias quer
oportunidades de negócios (empresas). Estas oportunidades de
investimentos juntam-se ao movimento de aumento de remessas a
destino de Portugal.
Resumindo esta reflexão, podemos
dizer que as dificuldades económicas e sociais continuam de
perturbar as lógicas de transferências financeiras, nomeadamente
através de novos fluxos migratórios. Trata-se assim de uma
adaptabilidade às pressões financeiras suportadas pelos
portugueses residentes em Portugal nomeadamente no aspecto
"empréstimo de casa". Não descartaria, também, o aspecto
"oportunidades de investimento". Estes dois pontos poderão
manter ou aumentar as remessas de emigrantes enviadas para
Portugal registadas até ao final do ano 2010. No inicio de 2011,
indicaremos qual a situação anual.
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(28.11.10/Fonte
:
Luso Planet)
|
Les dernières
données de la
Banque du Portugal indiquent que les transferts des émigrés
reçus au Portugal au cour des six premiers mois de 2010 ont
augmenté de 5,3% par rapport à la même période de 2009,
représentant une valeur supplémentaire de 54,3 millions d'euros,
sur un total de 1,08 milliards d'euros. Sur l'ensemble des
principaux pays où vivent les émigrés portugais il se détache
deux groupes. Premier avec des variations relativement faibles
tantôt positives comme négatives, avec; l'Espagne (+1%), la
France (+1.9%), le Luxembourg (- 2,9%), et le Royaume-Uni
(+1.9%). Le second groupe est plus symptomatique, il présente de
grandes variations entre les deux périodes considérées. Ainsi
les envois venant du Canada, des USA et surtout de la Suisse
présentent des taux de croissance relativement élevés.
Dans le cas de la
Suisse les transferts des émigrés portugais vivant dans ce pays
ont augmenté de +20,3% c'est-à-dire plus de 45 millions d'euros
pendant les six premiers mois de 2010 par rapport aux six
premiers mois de 2009. Cette augmentation est remarquable car
elle représente environ 17% du total des transferts envoyés de
la Suisse vers le Portugal au cour du premier semestre 2010
c'est-à-dire 267 millions d'euros. Naturellement ce résultat
résulte de la nature de l'émigration portugaise en Suisse, qui
est principalement temporaire (donc avec un taux d'épargne
élevé) mais cela est probablement dû aussi à une augmentation de
l'émigration portugaise vers ce pays. Cette réalité confirme que
l'émigration portugaise en Suisse est le second plus grand
fournisseur de fonds au Portugal après la France.
Le cas des USA et
du Canada est le deuxième grand évènement de ce premier semestre
2010. Les transferts envoyé par les émigrés portugais aux USA
ont augmenté de +6,4% et du Canada de +16,7%, c'est-à-dire plus
de 4,1 millions d'euros pour les USA et plus de 3,3 Millions
pour le Canada par rapport à la même période de 2009 et on
atteint 69 millions d'euros pour les USA et 23 millions d'euros
pour le Canada de janvier à juin 2010.
Au contraire de
ces deux pays les transferts des émigrés portugais en Allemagne
ont enregistré une baisse de -6% pour la période considérée,
représentant une valeur de 3,6 millions d'euros à moins, en
2010, par rapport au premier semestre de 2009.
Malgré cette
chute des transferts provenant d'Allemagne le total des montants
envoyés par les Portugais résidants à l'étranger ont augmenté au
cours des six premiers mois de 2010 de plus de 54 millions
d'euros principalement dû aux valeurs des transferts provenant
de trois pays : Suisse, USA et Canada.
Sans anticiper la
situation à la fin de l'année 2010, et sur la base des dernières
données de septembre, il est possible qu'il y ait une légère
augmentation des transferts que les émigrés portugais envoient
au Portugal en 2010 para rapport à 2009 contrariant ainsi notre
analyse annuelle d'avril dernier.
De fait, de
janvier à septembre, l'augmentation du total des transferts
progresse encore de +4.2% (par rapport à la même période de
2009) représentant plus 71,2 millions d'euros supplémentaires.
La situation de
crise économique mondiale, continue à peser sur l'évolution des
transferts qui, comme nous l'avons déjà écrit en avril, sera le
résultat de deux mouvements contraires. D'une part on notera les
effets de la diminution de l'envoi d'argent à cause des
difficultés locales (pays d'accueil) d'autre part la crainte de
détérioration à moyen terme de la situation locale implique une
augmentation des transferts pour raisons de prudence.
Nous pouvons,
néanmoins, expliquer l'augmentation des envois en 2010. Face à
la situation détériorée du marché du travail portugais, s'ajoute
un autre critère en faveur de l'augmentation des transferts dû
aux nouveaux flux d'émigration de Portugais qui partent vers les
principaux pays d'émigration historique dans le but de chercher
des emplois avec des revenus supérieurs à ceux qu'ils pourraient
espérer au Portugal, ou plus prosaïquement pour chercher un
emploi qu'ils ne réussissent pas à obtenir au Portugal. Cet
aspect est très souvent cité dans le cas de personnes avec un
fort endettement (emprunts de la maison, voitures, ou
équipements de consommation) et qui pour des raisons de chômage
ils ne réussissent pas à supporter leurs engagements financiers,
choisissant alors l'option de la migration pour essayer de
résoudre la situation.
Nous pouvons
encore joindre un autre phénomène, difficile à évaluer, qui est
l'ouverture d'opportunités d'investissement au Portugal
s'ouvrant aux émigrés. Ainsi face à la détérioration
économique générale du Portugal, il se crée une série
d'opportunités, soit des opportunités immobilières soit
opportunités tournées vers l'entreprise (investissement
productif). Ces opportunités d'investissements se joignent au
mouvement d'augmentation des transferts à destination du
Portugal.
Pour résumer
cette réflexion, nous pouvons dire que les difficultés
économiques et sociales continuent à perturber les logiques de
transferts financiers, notamment à travers de nouveaux flux
migrateurs. Il s'agit ainsi d'une adaptabilité aux pressions
financières supportées par les Portugais résidants au Portugal
notamment sous l'aspect "Emprunts immobilier". Toutefois je ne
mettrais pas non plus de coté l'aspect "opportunités
d'investissement". Ces deux points pourraient maintenir ou
augmenter les transferts des émigrés envoyés au Portugal et
réalisés jusqu'à la fin de l'année 2010. Au début de 2011, nous
indiquerons quel a été le résultat de la situation annuelle.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo
(jorgeruivo.free.fr)
(28.11.10/Source
:
Luso Planet) |
Valor das
remessas dos emigrantes volta ao mínimo histórico de 2005 |
La valeur des transferts des immigrés revient au minimum
historique de 2005 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2009 baixaram de -8,63% relativamente a
2008 (cerca de -214 Milhões de euros [M€]) a 2,3 mil milhões de
euros. Este decréscimo afecta
todos principais países com forte população de emigrantes
portugueses, apenas as remessas oriundas de Luxemburgo aumentaram
de 8% (cerca de 6 milhões de euros). Assim fora o caso do
Luxemburgo, as
remessas provenientes dos restantes países baixaram entre -0,3% e
-28%.
Nos principais países da Europa
(Alemanha, Espanha, França, Luxemburgo, Reino Unido e Suíça) as
quedas foram em média de -9% de 2008 para 2009.
Canadá, Reino Unido, EUA e Alemanha
foram os países cujas remessas mais diminuíram em percentagem, ou
seja respectivamente, -26,2%, -24,2%, -25,8% e -18,2%.
Apesar de uma
ligeira queda (-2%) a evolução nas remessas vindas de Espanha confirmam a tendência
crescente já
registada em 2007, colocando,
em termos de transferências para Portugal,
a Espanha à frente do Luxemburgo e ultrapassando pela primeira vez
a Alemanha. Assim em 2009 os nossos compatriotas em Espanha
transferiram 123,8M€ para Portugal, contra 82M€ vindo dos
emigrantes portugueses no Luxemburgo e 120,8M€ da Alemanha.
França continua o
líder do envio de remessas com cerca de mil milhões de euros em
2009, pesando cerca de 40% (38,9%) do total das remessas recebidas
em Portugal, mas registando uma queda em 2009
relativamente a 2008 de -9,72%. Esta queda representa 95,6 milhões
de euros a menos no total das transferências ou seja mais que a
totalidade das transferências oriundas do Reino Unido em todo o
ano 2009!
Com estas quedas
generalizadas, Portugal recebeu, em 2009, menos 202,8 milhões de
euros quando comparado a 2008.
Com a continuação da
crise em 2010 que toca principalmente os cidadãos (através do
aumento do desemprego nos principais países desenvolvidos), faz
esperar que a situação para 2010 continue orientada para o
decréscimo das transferências recebidas em Portugal.
A excepção do Canadá
(+22%) e da Suíça (+20%) os três primeiros meses de 2010
registaram uma diminuição para todos os restantes países.
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(30.05.10/Fonte
:
Luso Planet)
|
Selon la
Banque du
Portugal les transferts des immigrés reçus au Portugal pendant
l'année 2009 ont baissés de -8.63% par rapport à 2008 (environ
-214 Millions d'euros [M€]) à 2,3 milliards d'euros. Cette
diminution affecte tous les principaux pays à forte population
d'immigrés portugais, seul les transferts provenant du Luxembourg
ont augmentés de 8% (environ 6 millions d'euros). Ainsi en dehors
du Luxembourg, les transferts provenant des restants pays ont
baissé entre -0,3% et -28%.
Dans les principaux pays d'Europe
(Allemagne, Espagne, France, Luxembourg, Royaume-Uni et Suisse)
les chutes ont été en moyenne de -9% de 2008 à 2009.
Le Canada, le
Royaume-Uni, les USA et l'Allemagne ont été les pays dont les
transferts ont le plus diminués en pourcentage, soit
respectivement, -26.2%, -24.2%, -25.8% et -18.2%.
Malgré d'une
légère chute (- 2%) l'évolution des transferts provenant d'Espagne
confirment la tendance croissante déjà enregistrée en 2007,
plaçant ainsi le pays, en termes de transferts vers le Portugal,
devant le Luxembourg et dépassant pour la première fois
l'Allemagne. Ainsi en 2009 nos compatriotes en Espagne ont
transféré 123,8M€ vers le Portugal, contre 82M€ venu des
immigrés portugais au Luxembourg et 120,8M€ de l'Allemagne.
La France
continue à dominer les transferts de fonds avec environ un
milliard d'euros en 2009, pesant environ 40% (38,9%) du total des
transferts reçus au Portugal, mais on enregistre néanmoins une
baisse en 2009 para rapport à 2008 de -9.72%. Cette chute
représente 95,6 millions d'euros en moins dans le total des
transferts c'est-à-dire plus que la totalité des transferts
provenant du Royaume-Uni pour toute l'année 2009 !
Avec ces chutes
généralisées, le Portugal a reçu, en 2009, moins 202,8 millions
d'euros para rapport à 2008.
Avec la
continuation de la crise en 2010 qui touche principalement les
citoyens (à travers l'augmentation du chômage dans les principaux
pays développés), on s'attend à ce que la situation pour 2010 se
maintienne à la baisse pour les transferts reçus au Portugal.
A l'exception du
Canada (+22%) et de la Suisse (+20%) les trois premiers mois de
2010 ont enregistré une diminution pour tous les autres pays.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(30.05.10/Source
:
Luso Planet) |
Ligeira descida
das remessas dos emigrantes em 2008 |
Légère baisse des transferts des immigrés en 2008 |
Os últimos dados do
Banco de Portugal indicam que as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante os seis primeiros meses de 2009 baixaram de
-7,8% relativamente ao mesmo período de 2008, representando uma
queda de entradas de 85,6 milhões de euros. Todos os principais
países de onde estão radicados os emigrantes portugueses
registaram quedas mais ou menos importantes. Reino Unido,
Canadá e Estados Unidos, apresentaram as maiores quedas em
percentagem respectivamente : -31%, -29% e -16%.
Note-se que já no
ano passado (2008) neste mesmo período, em termos de
percentagem as transferências oriundas destes três países já
tinham a mesma orientação: Reino Unido (-32,1%),
EUA (-26,5%) e Canadá (-24,3%) inscrevendo-se, assim, num rumo de
decréscimo contínuo. Naturalmente os efeitos da crise económica e
financeira mundial podem explicar uma parte desta situação.
A França registou um
decréscimo relativamente importante em percentagem (-10,5%) mas foi o
mais importante em valor (-47 Milhões de euros [M€]) visto que as remessas oriundas de
França ainda representam cerca de 40% do total das remessas
recebidas em Portugal.
Os valores provenientes de do Reino
Unido, dos Estados Unidos e da Alemanha também diminuiriam
significativamente durante estes primeiros seis meses do ano com
respectivamente: -18 M€, -12M€ e -8M€.
Apenas o Brasil e Venezuela
registaram aumentos importantes +56% e +32% respectivamente, mas
com valores pouco importantes rondando os 2M€.
Com a situação de crise económica
mundial, a evolução das remessas será o resultado de dois
movimentos contrários. Por um lado os emigrantes vão necessitar de
mais liquidez financeira em caso de desemprego ou em caso de
antecipação de deterioração das perspectivas financeiras da
família o que influi de forma negativa as transferências a destino
de Portugal. No sentido contrário, podemos sugerir que, em caso de
deterioração agravada da situação no país de acolhimento, o
emigrante português preveja de deslocar os seus fundos para o país
natal (medida de prudência).
Estes dois movimentos são claramente
antagonistas, mas o primeiro é um cenário possível de curto prazo,
o segundo é mais catastrófico e assim pode não ser maioritário.
Em conclusão desta curta reflexão
podemos prever que as remessas de emigrantes enviadas para
Portugal irão registar um decréscimo acentuado até ao final do ano
2009. No inicio de 2010, iremos indicar aqui qual foi o desempenho
destas transferências em 2009 relativamente a 2008.
Por : Jorge Rodrigues
Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(28.08.09/Fonte
:
Luso Planet) |
Les dernières
données de la
Banque du
Portugal indiquent que les transferts des immigrés reçus au
Portugal, au cour des six premiers mois de 2009 ont baissé de
-7,8% par rapport à la même période de 2008, représentant une
chute des entrées de 85,6 millions d'euros. Tous les principaux
pays ou réside la communauté portugaise ont enregistrés des chutes
plus ou moins importantes. Le Royaume-Unis, le Canada et les USA,
ont montré les lus importants replis soit respectivement:
-31%, -29% e -16%.
Nous noterons que déjà l'année
passée (2008) sur cette même période, en pourcentage les
transferts provenant de ces trois pays étaient orientés de la même
façon: Royaume Unis (-32,1%), USA (-26,5%) et Canada (-24,3%)
s'inscrivant, ainsi, sur un tracé de baisse continue.
Naturellement les effets de la crise économique et financière
peuvent expliquer une partie de cette situation.
La France quant à
elle a enregistré une baisse relativement importante en
pourcentage (-10,51%) mais elle a été la plus importante em valeur
(-47 Millions d'euros [M€]), car les transferts venant de France
représentent encore près de 40% du total des transferts reçus au
Portugal.
Les valeurs
provenant du Royaume Unis, des USA et d'Allemagne ont eux aussi
diminué de de manière significative au cour de ces six premiers
mois de l'année avec respectivement: -18 M€, -12M€ e -8M€.
Seuls le Brésil
et la Venezuela ont montré des augmentations importantes +56% et
+32% respectivement, mais pour des valeur peut significatives ;
aux alentours de 2M€.
Avec cette
situation de crise économique mondiale, l'évolution des transferts
sera le résultat de deux mouvements contraires. D'un coté les
immigrés vont avoir besoin de liquidités financières en cas de
chômage ou en cas de prévision de la détérioration des perspective
financières du foyer ce qui influe négativement sur les transferts
à destination du Portugal. Dans le sens contraire, nous pouvons
suggérer que, en cas de détérioration aigüe de la situation du
pays d'accueil, l'émigré portugais peut alors prévoir de déplacer
ses fonds vers sont pays natal (mesure de prudence).
Ces deux
mouvements sont clairement antagonistes, toutefois le premier
s'inscrit dans un scénario de court terme et le second, plus
catastrophique, peut ne pas être majoritaire.
En conclusion de
cette courte réflexion on peut peut prévoir que les transferts des
immigrés à destination du Portugal diminueront d'ici la fin de
l'année 2009. Début 2010, nous indiquerons, ici, le comportement
qu'ont eu les transferts en 2009 par rapport a 2008.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(28.08.09/Source
:
Luso Planet)
|
Ligeira descida
das remessas dos emigrantes em 2008 |
Légère baisse des transferts des immigrés en 2008 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2008 baixaram de -1,17% relativamente a
2007 (cerca de -30 Milhões de euros [M€]). Este decréscimo toca
todos principais países com forte população de emigrantes
portugueses. Assim fora Espanha que registou um aumento
excepcional de +52,8% (+51M€ relativamente a 2007) e Suíça (+2,5%
com cerca de 13,6M€ suplementares relativamente a 2007), as
remessas provenientes dos restantes países baixaram entre -3% e
-24%.
Canadá, Reino Unido e Luxemburgo
foram os países cujas remessas mais diminuíram em percentagem, ou
seja respectivamente, -24,4%, -20,8% e -17%.
No entanto, em valor, a ordem é
diferente. Assim a queda das remessas foi mais importante para
Reino Unido; -34M€, França; -30,6M€ e Estados Unidos; -24M€.
Canadá, Luxemburgo e Alemanha sofreram quedas entre 19 e 14M€ em
2008 relativamente a 2007.
NOTE-SE que o forte
aumento das remessas vindas de Espanha confirmam a tendência já
registada em 2007 (estas já tinham aumentado de cerca de 58% relativamente a 2006), colocando,
em termos de transferências para Portugal,
a Espanha à frente do Luxemburgo e muito perto da Alemanha. Assim em 2008 os nossos compatriotas em Espanha
transferiram 126,2M€ para Portugal, contra 76M€ vindo dos
emigrantes portugueses no Luxemburgo e 147,6M€ da Alemanha. A
médio prazo esta situação é capaz de diminuir o crescimento. Neste
período de crise económica generalizada irão confrontar-se duas
tendências as dos portugueses que continuam de procurar soluções
fora de Portugal emigrando para o país vizinho e os portugueses já
presentes que sofrem da importante crise no sector da construção
civil e poderão entrar em situações de desemprego.
França continua o
líder do envio de remessas com cerca de mil milhões de euros em
2008, pesando cerca de 40% do total das remessas recebidas
em Portugal, mas registando uma ligeira queda em 2008
relativamente a 2007 de -2,98%.
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(23.02.09/Fonte
:
Luso Planet)
|
Selon la
Banque du
Portugal les transferts des immigrés reçus au Portugal au cour
de l'année 2008
ont baissé de
-1,17% relativement à 2007
(environ -30 Millions d'euros [M€]).
Cette baisse touche tous les principaux pays à forte population
d'immigrés portugais. Ainsi en dehors de l'Espangne qui a
enregistré une augmentation exceptionnelle de +52,8% (+51M€
relativement à 2007) et la Suisse (+2,5% avec près de 13,6M€ de
plus relativement à 2007), les transferts provenant des pays
restants ont diminués entre -3% et -24%.
Le Canada, le
Royaume-Uni et le Luxembourg sont les pays où les transfert ont le
plus baissé en pourcentage, soit respectivement, -24,4%, -20,8% et
-17%.
Cependant en
valeur, l'ordre est différent. Ainsi la chute des transferts a été
plus importante pour le Royaume-Uni; -34M€, la France; -30,6M€ et
les Etats Unis; -24M€. La chute pour le Canada, le Luxembourg et
l'Alemagne est comprise entre 19 et 14M€ em 2008 relativement à
2007.
NOTONS que la
forte augmentation des transferts en provenance d'Espagne confirme
la tendance déjà enregistrée en 2007 (Ces transferts avaient déjà
augmentés de 58% para rapport à 2006), positionnant, en termes de
transferts vers le Portugal, l'Espagne devant le Luxembourg et
très près de l'Allemagne. Ainsi nos compatriotes en Espagne ont
transférés 147,8M€ vers le Portugal, contre 76M€ provenant des
portugais du Luxembourg et 156,2M€ d'Allemagne. A moyen terme
cette situation pourrait diminuer en croissance. En cette période
de crise économique généralisée, se confronterons deux tendances,
celle des portugais qui continue à chercher des solutions en
dehors du Portugal émigrant vers le pays voisin et celle da
portugais déjà présents qui soufrent de l'importante crise du
secteur du BTP et qui pourrons se retrouver en situation de
chômage.
La France
reste le leader des transferts financiers avec près d'un milliard
d'euros en 2008, pesant ainsi environ 40% du total des
transferts reçus au Portugal, mais qui enregistre une légère
baisse en 2008 para rapport à 2007 de -2,98%.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(23.02.09/Source
:
Luso Planet)
|
As remessas dos
emigrantes baixaram de -5,42% nos primeiros 6 meses de 2008 |
Les transferts des immigrés baissent de -5,42% sur les 6 premiers
mois de 2008 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante os seis primeiros meses de 2008 baixaram de
-5,42% relativamente ao mesmo período de 2007. Esta diminuição
representou 65,1 milhões de euros. Estados Unidos, Reino Unido,
Suíça e França apresentaram as maiores descidas em volume
respectivamente : -28,3M€, -28M€, -16,6M€ e -15,5M€.
Em termos de
percentagem as transferências oriundas do Reino Unido (-32,1%),
Venezuela (-31%), EUA (-26,5%) e Canadá (-24,3%) foram as mais
afectadas.
A França registou um
decréscimo relativamente pequeno em percentagem (-3,3%) mas foi o
quarto mais importante em valor visto que as remessas oriundas de
França ainda representam cerca de 40% do total das remessas
recebidas em Portugal.
Por : Jorge Rodrigues
Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(05.12.08/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la
Banque du Portugal les transferts des immigrés reçus au
Portugal pendant les six premiers mois de 2008 ont baissé de
-5,42% par rapport à la même période de 2007. Cette diminution
s'est élevée à 65,1 millions d'euros. Les Etats Unis, le
Royaume-Uni, la Suisse et la France ont
présenté les plus fortes diminutions en volume respectivement :
-28,3M€, -28M€,
-16,6M€ e -15,5M€.
En
termes de pourcentages les transferts provenant du Royaume-Uni
(-32,1%), du Venezuela (-31%), des USA (-26,5%) et du Canada
(-24,3%) ont été les plus touchés.
La
France a enregistré une diminution relativement petite en
pourcentage (-3,3%)
mais elle a
été la quatrième la plus importante en volume du fait que les
transferts provenant de France représentent environ encore 40% ,
du total des transferts reçus au Portugal.
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(05.12.08/Source
:
Luso Planet) |
As remessas dos
emigrantes voltaram a aumentar em 2007 |
Les transferts des immigrés ont de nouveau augmenté en 2007 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante o ano 2007 aumentaram de +7,37% relativamente a
2006. Este aumento representou mais de 178 milhões de euros
suplementares. França, Suíça e Reino Unido foram os que mais
cresceram em volume, com respectivamente 47,3M€, 15,5M€ e 12,6M€ a
em 2007 relativamente a 2006.
Em termos de
percentagem as transferências oriundas da Venezuela (+76,8%),
Espanha (+57,9%) e Luxemburgo (13,7%) foram a que mais cresceram.
Ao contrario apenas
as remessas vindas dos EUA e do Brasil registaram um decréscimo
respectivamente de -9,3% e -5,6%. Muito provavelmente afectados
pelo crescimento da diferença de câmbio entre o Euro e as zonas
dólar.
NOTE-SE o forte
aumento das remessas vindas de Espanha. Em 2007 estas aumentaram
de cerca de 58% relativamente a 2006. colocando pela primeira vez
a Espanha à frente do Luxemburgo em termos de transferências para
Portugal. Assim em 2007 os nossos compatriotas em Espanha
transferiram 97,6 M€ para Portugal, contra 93M€ vindo dos
emigrantes portugueses no Luxemburgo. Esta situação deveria
continuar. Vistos os movimentos de populações portuguesas para
Espanha para lá trabalhar e residir, pode-se prever que as
remessas oriundas de Espanha irão continuar a curto prazo. Segundo
um artigo do Jornal de
Notícias de 03/03/08, "O número de portugueses a residir em
Espanha cresceu 40,43% no último ano[2007]. Ao todo, no país
vizinho residem, agora, 101 818 mil portugueses".
França continua o
líder do envio de remessas ultrapassando os mil milhões de euros
em 2007, pesando cerca de 40% do total das remessas recebidas
em Portugal.
Por : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(03.03.08/Fonte
:
Luso Planet)
|
Selon la
Banque du
Portugal les transferts des immigrés reçus au Portugal en 2007
ont augmenté de +7,37% relativement à 2006. Cette augmentation a
représenté plus de 178 millions d'euros supplémentaires. La
France, la Suisse et le Royaume-Uni ont été ceux qui ont augmenté
le plus en volume, avec respectivement 47,3M€, 15,5M€ et 12,6M€
dans 2007 à l'égard 2006.
En termes de pourcentage les
transferts venant du Venezuela (+ 76,8%), d'Espagne (+ 57,9%) et
du Luxembourg (13.7% ils) sont ceux qui ont le plus cru.
A l'inverse seuls
les transferts venant des USA et du Brésil ont enregistré une
diminution respectivement de -9.3% et -5,6%. Très probablement
affecté par la croissance de la différence de change entre l'Euro
et les zones dollar.
NOTONS la forte
augmentation des transferts provenant d'Espagne. En 2007 ceux-ci
ont augmenté d'environ 58% par rapport à 2006. L'Espagne se place,
désormais, pour la première fois devant Luxembourg en termes de
transferts envoyés au Portugal. Ainsi en 2007 nos compatriotes
en Espagne ont transféré 97.6 M€ vers le Portugal, contre 93M€
venu des immigrés portugais du Luxembourg. Cette situation devrait
perdurer. Vus les mouvements de populations portugaises à
destination de l'Espagne pour y travailler et y habiter, nous
pouvons prévoir que les transferts financiers originaires
d'Espagne continueront à court terme. Selon un article du
Jornal de Notícias
du 03/03/08, "le nombre de Portugais résidant en Espagne a
augmenté de 40,43% l'année dernière[2007 ]. En tout, dans le pays
voisin habitent, maintenant, 101.818 mille Portugais ".
La France
reste le leader des transferts financiers dépassant le milliard
d'euros en 2007, pesant ainsi environ 40% du total des
transferts reçus au Portugal.
Par : Jorge
Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(03.03.08/Source
:
Luso Planet)
|
As remessas dos
emigrantes recebidas em Portugal registaram um aumento de 6,3% em
2006 |
Les transferts des immigrés reçus au Portugal ont enregistré une
augmentation de 6,3% en 2006 |
Segundo os últimos dados do
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal em 2006 registaram um aumento de 6,27% relativamente a 2005. Estas
passaram de 2,28 mil milhões de euros em 2005 para 2,42 mil
milhões de euros no ano passado. Os principais países da emigração
portuguesa registaram um aumento. Apenas dois países baixaram no
valor das remessas transferidas : o Canadá (-6,56%) e o Brasil
(-7,66%). O aumento foi significativo em percentagem para
três países do painel : Venezuela (37,61%), Espanha (19,89%) e
Luxemburgo (17,64%). Apesar de ser o maior aumento em percentagem
o valor suplementar em 2006 representa apenas 2,3 milhões de
euros. Em valor os montantes transferidos foram mais importantes
do lado do Luxemburgo, com 12,3 milhões de euros suplementares em
2006, do que os fundos oriundos de Espanha com 10,3 milhões de
euros a mais em 2006 do que em 2005. França que continua o
maior contribuidor de remessas para Portugal registou um
aumento das transferências de +7,69% em 2006 representando um
acréscimo de 69,9 milhões de euros em 2006 isto num total de
remessas de 978,8 milhões de euros recebidas em Portugal por parte
dos emigrantes portugueses radicados em França (40,4% do total
global).
Este aumento das
remessas transferidas para Portugal vêm estabilizar a tendência de
baixa registada desde 2001. Lembramos que nesse ano os montantes
transferidos atingiram um máximo de 3,7 mil milhões de euros.
A resistência à tendência de queda
das remessas dos
emigrantes pode ter várias explicações uma delas como foi
explicado no livro "Portugais et
population d'origine portugaise en France", tem a ver com o
envelhecimento dos emigrantes (regressos com venda do património)
mas também pode ter a ver com os recentes movimentos de novos
casos de emigração mais fácil para o país vizinho, mas ainda para
países como Luxemburgo ou ainda a Suíça, sem esquecer naturalmente
a França !
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(05.03.07/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la
Banque du Portugal les transferts des immigrés reçus au
Portugal en 2006 ont enregistré une augmentation de 6,27% par
rapport à 2005. Ceux-ci sont passé de 2,28 milliards d'euros en
2005 à 2,42 milliards d'euros l'année dernière. Les principaux
pays d'émigration portugaise ont enregistré une augmentation. Seul
deux pays ont vu baisser la valeur des transfers : le Canada
(-6,56%) et le Brésil (-7,66%). L'augmentation a été significative
en pourcentage pour trois pays du panel : le Venezuela (37.61%),
l'Espagne (19.89%) et le Luxembourg (17.64%). Malgré que ce soit
la plus forte augmentation en pourcentage la valeur supplémentaire
transférée en 2006 ne représente que 2,3 millions d'euros.
En valeur les sommes transférées ont été plus importantes du côté
du Luxembourg, avec 12,3 millions d'euros supplémentaires en 2006,
que les fonds originaires d'Espagne avec 10,3 millions d'euros de
plus en 2006 qu'en 2005. La France qui maintien sa position
de plus gros contribuable de transferts de fonds vers le Portugal
enregistre une augmentation de +7,69% en 2006 représentant un
montant supplémentaire de 69,9 millions d'euros en 2006 ceci
sur un total de virements de 978,8 millions d'euros reçus au
Portugal de la part des immigrés Portugais résidents en France
(40,4% du total global).
Cette augmentation des transferts
vers le Portugal vient stabiliser la tendance baissière
enregistrée depuis 2001. Rappelons que cette année là les sommes
transférées ont atteint un maximum de 3,7 milliards d'euros.
La résistance à
la tendance de baisse des transferts des immigrés peut avoir
plusieurs explications une d'entre elles, comme il est expliquée
dans le livre "Portugais et population d'origine portugaise en
France", tient au vieillissement des immigrés (retours avec
vente du patrimoine) mais cela peut aussi se rapporter aux récents
mouvements de nouveaux cas d'émigration plus facile vers le pays
voisin, mais encore vers des pays comme le Luxembourg ou encore la
Suisse, sans oublier naturellement la France !
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(05.03.07/Source
:
Luso Planet) |
2005 : As remessas dos
emigrantes recebidas em Portugal baixaram de cerca de 40% em 5
anos! |
2005 :
Les transferts des immigrés reçus au Portugal ont baissé de 40% en
5 ans! |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal em 2005 baixaram de -39% relativamente a 2001. Estas
passaram de 3,74 mil milhões de euros em 2001 para 2,27 mil
milhões em 2005. A queda foi maior na passagem para a instauração
do euro, ou seja -25% de 2001 para 2002. Esta acentuou-se de novo
de 2004 para 2005 de -7%. Todos os principais países de emigração
registaram uma descida das transferências em média de -9,3% em
2005. Apenas se registou um aumento de cerca de 35% das remessas
provenientes do Brasil mas em volume muito modestos (menos de 1%
das remessas oriundas de França). No que respeita à análise por
país, constatamos que os fundos provenientes de França continuam a
representar 40% do total dos montantes recebidos em Portugal.
Seguem a Suiça (22,8%), os EUA (9,6%), a Alemanha (7,2%), o Reino
Unido (6,5%), Canadá (3,2%), Luxemburgo (3%), Espanha (2,3%),
Brasil (0,4%) e Venezuela com cerca de 0,3%. Os fundos oriundos da
UE representam cerca de 61% do total, e considerando a OCDE a
percentagem atinge os 97%. A tendência é clara. As remessas dos
emigrantes continuam a diminuir só em 2005 Portugal recebeu menos
165 milhões de euros de remessas que em 2004. Esta tendência
parece estar para durar, tal como prevíamos no livro "Portugais et
population d'origine portugaise en France" !
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(11.05.06/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la
Banque du Portugal les transferts des immigrés reçus au
Portugal en 2005 ont baissé de -39% par rapport à 2001. Ceux-ci
sont passé de 3,74 milliards d'euros en 2001 à 2.27 milliards en
2005. La chute a été plus importante lors du passage à l'euro,
elle a été de -25% de 2001 à 2002. Celle-ci s'est accentuée à
nouveau de 2004 à 2005 de -7%. Tous les principaux pays
d'émigration ont enregistré une descente des transferts en moyenne
de -9.3% en 2005. La seule augmentation enregistrée est due aux
transferts provenant du Brésil avec une hausse d'environ 35% mais
dans un volume très modeste (moins de 1% des envois originaires de
France). En ce qui concerne l'analyse par pays, nous constatons
que les fonds provenant de France représentent encore 40% du total
des sommes reçues au Portugal. Ils sont suivis par la Suisse
(22.8%), les E.U.A. (9.6%), l'Allemagne (7.2%), le Royaume-Uni
(6.5%), le Canada (3.2%), le Luxembourg (3%), l'Espagne (2.3%), le
Brésil (0,4%) et le Venezuela avec environ 0.3%. Les fonds
originaires de l'UE représentent environ 61% du total, en
élargissant à l'OCDE le pourcentage atteint les 97%. La tendance
est claire. Les envois des immigrés continuent de diminuer rien
qu'en 2005 le Portugal a reçu moins 165 millions d'euros de
transferts qu'en 2004. Cette tendance semble être là pour durer,
telle que nous l'avions prévu dans le livre "Portugais et
population d'origine portugaise en France" ! Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(11.05.06/Source
:
Luso Planet) |
As remessas dos
emigrantes baixaram de -6,7% nos primeiros 6 meses de 2005 |
Les transferts des immigrés baissent de -6,7% sur les 6 premiers
mois de 2005 |
Segundo o
Banco de Portugal as remessas dos emigrantes recebidas em
Portugal durante os seis primeiros meses de 2005 baixaram de -6,7%
relativamente ao mesmo período de 2004. esta diminuição
representou 74 milhões de euros. Reino Unido, Alemanha e França
apresentaram as maiores descidas em volume respectivamente :
-15,6M€, -11,5M€ e -9,6M€.
Em termos de percentagem as transferências oriundas de Espanha
(-20,6%), Reino Unido (-16,9%), EUA (-16,9%) e Alemanha (-12,8%)
foram as mais afectadas.
A França registou um decréscimo
relativamente pequeno em percentagem mas foi o terceiro mais
importante em valor. A razão é simples : as remessas oriundas de
França ainda representam cerca de 40% do total das remessas
recebidas em Portugal!
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(01.09.05/Fonte
:
Luso Planet) |
Selon la
Banque du Portugal les transferts des immigrés reçus au
Portugal pendant les six premiers mois de 2005 ont baissé de -6.7%
par rapport à la même période de 2004. Cette diminution s'est
élevée à 74 millions d'euros. Le Royaume-Uni, l'Allemagne et la
France ont
présenté les plus fortes diminutions en volume respectivement :
-15,6M€, -11,5M€ et -9,6M€.
En termes de pourcentages les
transferts provenant d'Espagne (-20.6%), du Royaume-Uni (-16.9%),
des E.U.A. (-16.9%) et d'Allemagne (-12.8%) ont été les plus
touchés.
La France a
enregistré une diminution relativement petite en pourcentage mais
elle a été la troisième la plus importante en volume. La raison en
est simple : les transferts provenant de France représentent
encore 40% environ, du total des transferts reçus au Portugal !
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(01.09.05/Source
:
Luso Planet) |
2,4 mil milhões de
Euros : é o total das transferências enviadas pelos emigrantes
portugueses em 2004 |
2,4 miliards d'Euros
: c'est le total des transferts envoyés par
les immigrés portugais en 2004 |
Apesar de terem
iniciado um rumo decrescente desde 2001, as remessas dos
emigrantes portugueses recebidas em Portugal ainda representam
cerca de 1,5% do PIB do país (135 mil milhões de euros). Em termos
de depósitos, em Dezembro 2004, os emigrantes tinham 9,2 mil
milhões de euros depositados nos bancos em Portugal o que
representa cerca de 12% do total dos depósitos bancários do
particulares em Portugal. Desde o ponto mais alto em 2001 o total
das remessas parece ter atingido um patamar de cerca de 2,4 mil
milhões de euros em 2003 e 2004, ou seja uma queda de cerca de
-35% em 3 anos.
Segundo os estudos é
muito provável que essa queda se acentue nos próximos anos por
razões evidentes de envelhecimento das populações emigradas e na
perspectiva de que a emigração portuguesa continue com volumes
baixos. Em 2003 ainda foram registados em Portugal um pouco mais
de 27 mil casos de emigração, dos quais 94% a destino dos países
da Europa. A França permanece principal o país de acolhimento dos
emigrantes portugueses. Quase cada um em três casos de emigração
para a Europa tiveram como destino a França (27,4%).
Esta situação apoia
o facto que existe ainda algum dinamismo nas transferências dos
emigrantes portugueses em França. Assim, em 2004, as
transferências oriundas de França foram umas das raras que
registaram um aumento (+9%), limitando também mais uma queda das
transferências totais. Fora a França, apenas as transferências
provenientes da Suíça e do Reino Unido conseguiram manter os
volumes do ano passado com respectivamente +3% e +2%. Alemanha,
Espanha e Luxemburgo registaram as mesmas descidas relativas, ou
seja, -13% de 2003 para 2004. Dos países da Europa a França
representa 63,4% (2004) do total das remessas recebidas.
Relativamente ao total, os emigrantes portugueses em França ainda
enviam cerca de 40% do total das transferências (39,5% em 2004).
Em termos
internacionais, fora a Europa, são os portugueses radicados nos
EUA que são os maiores contribuidores com 232 milhões de euros de
transferências em 2004 representando 9,5% do total. No entanto
estes montantes estão em queda de -15% relativamente a 2003. As
remessas oriundas dos outros principais países como Brasil,
Venezuela e Canadá também registaram quedas consequentes em 2004
relativamente a 2003 : Brasil ; -31%, Venezuela ; -23% e Canadá
-11%. Podemos ainda notar que no agregado "Resto do Mundo" as
transferências registaram um aumento significativo +30%. Levando
este total ao nível das remessas provenientes dos emigrantes
portugueses radicados no Canadá (cerca de 72 milhões de euros em
2004). O carácter "económico" da emigração portuguesa pode ser
apoiado por este indicador : 97% das remessas chegadas a Portugal
em 2004 são oriundas de países da OCDE. (Fontes:
Banco de Portugal e
INE)
Por : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(16.03.05/Fonte
:
Luso Planet) |
Malgré
le fait d'avoir initié une descente depuis 2001, les transferts
des immigrés portugais reçus au Portugal représentent encore
environ 1.5% du PIB du pays (135 milliards d'euros). Dans des
termes de dépôts, en décembre 2004, les immigrés avaient 9,2
milliards d'euros déposés dans les banques au le Portugal ce qui
représente environ 12% du total des dépôts bancaires des
particuliers au Portugal. Depuis le point le plus haut en 2001 le
total des transferts semble avoir atteint un palier d'environ 2.4
milliards d'euros de 2003 à 2004, c'est-à-dire une chute d'environ
-35% en 3 ans.
Selon les études il est très probable que cette
chute s'accentue dans les prochaines années pour des raisons
évidentes de vieillissement des populations émigrées, dans la
perspective que l'émigration portugaise continue avec des volumes
bas. En 2003 on a encore enregistré, au le Portugal, un peu plus
de 27 mille cas d'émigration, parmi lesquels 94% à destination des
pays d'Europe. La
France reste le principale pays d'accueil des immigrés portugais.
Presque un cas d'émigration sur trois vers l'Europe ont eu comme
destination la France (27.4%).
Cette situation explique le fait qui existe encore
un certain dynamisme dans les transferts des immigrés portugais en
France. Ainsi, en 2004, les transferts originaires de France ont
été parmi les rares qui ont enregistré une augmentation (+ 9%),
limitant aussi une chute des transferts totaux. En dehors de la
France, seul les transferts provenant de la Suisse et du
Royaume-Uni ont réussi à maintenir
les volumes de l'année passée avec respectivement + 3% et + 2%.
L'Allemagne, l'Espagne et le Luxembourg ont enregistré le mêmes
descentes
relatives, à savoir, -13% de 2003 à 2004. Des pays d'Europe la
France représente à elle seule 63,4% (2004) du total des
transferts reçus. En ce qui concerne le total, les immigrés
portugais en France envoient encore, environ, 40% du total des
transferts (39,5% dans 2004).
En termes internationaux, et excepté l'Europe, les
Portugais résidant aux USA sont les plus gros contribuables avec
232 millions d'euros de transferts dans 2004, représentant 9,5% du
total. Néanmoins ces montants sont en chute de
-15% para rapport à 2003. Les transferts originaires des autres
principaux
pays comme le Brésil, le Venezuela et le Canada ont également
enregistré des
chutes conséquentes en 2004 relativement à 2003 : le Brésil ;
-31%, le Venezuela ; -23% et le Canada -11%. Nous pouvons encore
remarquer que dans l'agrégat "Reste du Monde" les transferts ont
enregistré une augmentation significative + 30%. Ce total a
atteint le niveau des
transferts provenant des émigrants portugais résidant au Canada
(environ 72 millions d'euros dans 2004). Le caractère
"économique"de l'émigration portugaise peut être soutenu par cet
indicateur :
97% des transferts unilatéraux vers le Portugal en 2004 sont
originaires des pays
de l'OCDE.(Sources:
Banco de Portugal e
INE)
Par : Jorge Rodrigues Ruivo (jorgeruivo.free.fr)
(16.03.05/Source
:
Luso Planet) |
Depósitos
dos emigrantes em Portugal em risco |
Risque sur
les dépots bancaires des immigrés au Portugal |
As
poupanças dos emigrantes representam 8% da base de depósitos e
correm o risco de sair de Portugal.
A Directiva da Poupança, que obrigará a banca a colaborar com as
autoridades fiscais, no sentido de os depositantes de outros
países serem taxados nas suas poupanças, pode ter repercussões
significativas no sistema bancário nacional, pela via dos
depósitos dos emigrantes.
Segundo dados do Banco de Portugal, os depósitos de emigrantes em
bancos nacionais totalizavam 9,720 mil milhões de euros no final
de Junho último, montante que equivale
a perto de 8% do total dos depósitos existentes no sistema
financeiro nacional.
O alerta foi lançado pelo presidente da Associação Portuguesa de
Bancos, João Salgueiro, que considera que a opção feita por
Portugal no âmbito desta directiva, pode pôr em perigo os
depósitos de estrangeiros em Portugal, que em boa parte
correspondem a poupanças de emigrantes.
Salgueiro considera que Portugal fez a opção errada ao adoptar de
forma directa a directiva. Inversamente, considera que deveria ter
seguido o exemplo de outros países – como a Bélgica, o Luxemburgo
ou a Áustria – de optar por garantir na origem uma taxa mínima de
imposto.
«Acho que Portugal deveria também ter feito essa opção. O que
esses países se comprometeram foi a ter uma mínimo de tributação,
e isso nós já temos, cobramos logo 20% à cabeça [sobre os
rendimentos de juros]. A poupança que está colocada em Portugal
por não residentes é gigantesca», disse o presidente da APB.
«A decisão de o sector financeiro português passar a colaborar com
as autoridades fiscais dos outros países pode ter consequências
graves. Nós temos uma relação histórica muito pesada com os
emigrantes, que pode vir a ser alterada com esta medida, que foi
tomada sem pensar nas consequências. Esta directiva obriga a
passar os elementos para as autoridades fiscais dos países onde os
emigrantes residem, para serem tributados lá, em vez de cá».
Esta directiva vem tornar mais efectiva a cobrança de imposto
sobre os rendimentos de capitais, uma vez que, até aqui, a
exigência de pagar imposto já existia, mas não era aplicada de
forma eficaz. No que respeita aos depósitos de emigrantes, como
noutros casos, a declaração do rendimento obtido no exterior
ficava ao critério do contribuinte.
Depósitos no estrangeiro também afectados
A par com as alterações que esta directiva implica para os
depósitos de não residentes em Portugal, também os portugueses com
poupanças depositadas no exterior vão ver alterações – uma vez que
as instituições onde têm essas poupanças vão fornecer às
autoridades nacionais informação sobre o rendimento que obtiveram.
Segundo os especialistas do mercado, e entrada em vigor da
Directiva da Poupança, prevista para Junho de 2005, deverá levar a
generalidade dos bancos portugueses a transferirem os depósitos
dos seus clientes particulares sedeados em paraísos fiscais da
União Europeia, como as Ilhas Cayman ou o Lichtenstein, para
‘offshores’ localizados fora do espaço europeu, como as Bahamas ou
o Panamá. Também as aplicações localizadas na Suíça, destino de
fundos de muitos clientes do ‘private banking’ nacional, vão
passar a estar sujeitos ao escrutínio fiscal possibilitado pela
legislação comunitária, já que o Estado helvético já aceitou
sujeitar-se à directiva.
Menor afluência de poupanças dos emigrantes
Os volumes de entradas de poupanças de emigrantes no sistema
bancário nacional tem vindo a diminuir nos últimos anos, em
especial depois do lançamento da moeda única. Todavia, continuam a
constituir uma fatia significativa da base de depósitos da banca.
Além dos depósitos de emigrantes, que na Balança de Pagamentos
portuguesa equivale a depósitos de residentes, existe todavia uma
fatia ainda elevada de depósitos de outros entidades não
residentes, que soma mais de 18 mil milhões de euros e que tem
inclusive vindo a aumentar nos últimos anos, não só em termos
absolutos como em percentagem do total dos depósitos.(21.09.04/Fonte
:
Diário Económico) |
L'épargne des immigrés
[portugais] représentent
8% da la base des dépôts et courent le risque de sortir du
Portugal.
La Directive de l'Épargne, qui obligera la banque à collaborer
avec les autorités fiscales, dans le sens où les déposants
d'autres pays doivent être taxée dans leurs épargnes, peut avoir
des répercussions significatives sur le système bancaire national,
via les transferts des immigrés.
Selon des données de la Banque du Portugal, les dépôts des
immigrés
dans des banques nationales totalisaient 9.720 milliards d'euros à
la fin de juin dernier, montant qui
équivaut près de 8% du total des dépôts existants dans le système
financier national.
L'alerte a été lancée par le président de
l'Association Portugaise de Banques, João Salgueiro, qui considère
que l'option faite par le Portugal dans le contexte de cette
directive, peut mettre en péril les dépôts des étrangers au
Portugal, qui, en bonne partie, correspondent à l'épargne des
immigrés.
Salgueiro considère que le Portugal a fait l'option erronée à en
adoptant directement la directive. Inversement, il considère qu'il
aurait du suivre l'exemple d'autres pays - comme la Belgique, le
Luxembourg ou l'Autriche - et opter pour garantir à l'origine un
taux minimum d'impôt.
"Je trouve que le Portugal aurait du aussi prendre cette option.
Ce que ces pays se sont compromis a été d'avoir un minimum
d'imposition, et cela nous l'avons déjà, nous prélevons
immédiatement 20% à la source [ sur les revenus d'intérêts ].
L'épargne qui est placée au Portugal par des non résidents est
gigantesque ", a dit le président de APB.
"La décision que le secteur financier portugais doive commencer à
collaborer avec les autorités fiscales des autres pays peut avoir
des conséquences graves. Nous avons une relation historique très
longue avec les immigrés, qui pourra être remise en cause par cette
mesure, qui a été prise sans penser aux conséquences. Cette
directive oblige à passer les éléments aux autorités fiscales des
pays où les immigrés habitent, pour être taxé là-bas, au lieu d'ici
".
Cette directive vient rendre plus effective le recouvrement de
l'impôt sur les revenus de capitaux, car, jusqu'ici, l'exigence de
payer l'impôt existait déjà, mais n'était pas appliquée de manière
efficace. En ce qui concerne les dépôts des immigrés, comme dans
d'autres cas, la déclaration des revenus obtenus à l'extérieur
était du ressort du contribuable.
Les dépôts à l'étranger sont aussi affectés
En simultané avec les modifications que cette directive
implique pour les dépôts des non résidents au Portugal, les
Portugais avec de l'épargne placée à l'extérieur vont, eux aussi,
connaître des modifications - vu que les institutions où ils ont
cette épargne vont fournir aux autorités nationales des
informations sur les revenus qu'ils ont obtenus.
Selon les spécialistes du marché, l'entrée en vigueur de la
Directive sur l'Épargne, prévue pour que juin 2005, devra pousser
la plupart des banques portugaises à transférer les dépôts de
leurs clients particuliers localisés dans des paradis fiscaux de
l'Union européenne, comme les Îles Cayman ou le Lichtenstein, ver
des "offshores" localisés à l'extérieur de l'espace européen,
comme le Bahamas ou le Panama. Les applications localisées en
Suisse, destination de fonds de beaucoup de clients du "private
banking" 'nationale, vont commencer eux aussi à être sujets au
regard fiscal rendu possible par la législation communautaire,
depuis l'État helvétique a accepté de se soumettre à la directive.
Moindre abondance d'épargne des immigrés
Les volumes d'entrées de l'épargne des immigrés dans le système
bancaire national est en diminution ces dernières années, en
particulier après le lancement de la monnaie unique. Néanmoins
ils, continuent à constituer une tranche significative de la base
de dépôts du système bancaire
Outre les dépôts des immigrés, qui dans la Balance de Paiements
portugaise équivalent aux dépôts de résidents, il existe néanmoins
une tranche encore élevée de dépôts d'autres entités non
résidentes, qui représente plus de 18 milliards d'euros et qui a
même augmenter ces dernières années, non seulement en termes
absolus mais aussi en pourcentage du total des dépôts.(21.09.04/Source
:
Diário Económico) |
2003 :
Remessas de emigrantes caem mais de 30% nos últimos dois anos |
2003 : Les
transferts des immigrés tombent de plus de 30% ces deux dernières
années |
Em sintonia com o que está exposto no
livro, as remessas estão em fase descendente e o movimento deverá
continuar a médio-longo prazo. Note-se que no caso da França o
decréscimo ascendeu a -40,8% de 2001 para 2003.
As remessas dos emigrantes
estão a cair a pique. Em 2003, estas transferências de fundos
diminuíram 12,2% face ao ano anterior. Contabilizando os dois
últimos anos, as remessas enviadas pelos portugueses que trabalham
fora do país baixaram mais de 30%. De acordo com os últimos dados
disponibilizados pelo Banco de Portugal, o total de remessas
enviadas no ano passado atingiu os 2496,7 milhões de euros, o
valor mais baixo dos últimos oito anos. Em 2001 tinha sido
alcançado o pico máximo nestas transferências, ou seja, 3736,8
milhões de euros. De então para cá, houve uma redução no envio de
remessas por parte dos emigrantes que se situou em quase um terço
do máximo atingido em 2001.
(...)
A redução das remessas prende-se igualmente com alterações de
comportamento das novas gerações de emigrantes, que optam por
colocar as suas poupanças em off-shores, ou aplicam os seus
recursos no país de residência. Por outro lado, com euro e o
desaparecimento das diferenças cambiais, era igualmente previsível
a descida no envio de remessas, uma vez que alguns ganhos cambiais
constituíam um incentivo ao envio.(02.03.04/Fonte
:
Diário de Notícias) |
Corroborant les
affirmations exposées dans le livre, les transferts sont dans une
phase descendante et le mouvement continuera à moyen-long terme.
Notons que dans le cas de la France la diminution a atteint
-40.8% de 2001 à 2003.
Les transferts
des immigrés sont en train de tomber à pic. En 2003, ces
transferts de fonds ont diminué de 12,2% par rapport à l'année
précédente. En comptabilisant les deux dernières années, les
transferts envoyés par les Portugais qui travaillent en dehors du
pays ont baissés de plus de 30%. Conformément aux dernières
données disponibilisées par la Banque du Portugal, le total des
transferts envoyés l'année dernière a atteint les 2496.7 millions
d'euros, la valeur le plus basse depuis ces dernières huit années.
2001 avait été atteint un sommet maximum de ces transferts,
culminant à 3736.8 millions d'euros. Depuis, il y a eu une
réduction continue des transferts de la part des immigrés se
situant à environ un tiers du maximum atteint dans 2001.
(...)
La réduction des transferts est due également aux
modifications de comportement des nouvelles générations
d'immigrés, qui optent pour un placement leurs économies dans des
produits financiers"off-shores", ou appliquent leurs revenus dans
leur pays de résidence. D'autre part, avec euro et la disparition
des différences change, cette situation de diminution des
transferts étaient également prévisible, vu que certains profits
de change constituaient une incitation au transferts de
fonds.(02.03.04/Source
:
Diário de Notícias) |
Emigração
portuguesa aumenta 33% em 2002 |
L'émigration portugaise augmente de 33% en 2002 |
Segundo o Inquérito
aos Movimentos Migratórios de Saída (IMMS), em Portugal, no ano de
2002 emigraram cerca
de 27 mil indivíduos, valor superior em 32,9% ao ano anterior.
Os dados do IMMS contemplam tanto os emigrantes permanentes (indivíduos
que deixaram o país por um período
superior a um ano ) como os temporários (indivíduos que se
ausentaram por um período igual ou inferior a um
ano) e, pode constatar-se que o aumento registado foi, em termos
absolutos, muito semelhante mas, em termos
relativos, revelou-se maior na emigração de carácter permanente (cerca
de 53%) do que na de carácter
temporário (cerca de 25%).
À semelhança dos
anos anteriores, a França e a Suíça mantêm-se na liderança dos
principais países de destino
da emigração portuguesa. No ano de 2002 assistiu-se, contudo, ao
aparecimento da Espanha como principal país
de preferência para os indivíduos que emigraram (o terceiro) e à
acentuada perca de importância da Alemanha
como país de destino dos emigrantes. O mesmo se verificou, ainda
que em menor escala, com o Brasil e com o
Luxemburgo – o primeiro reapareceu como país de destino e o
segundo perdeu importância relativa.
No seu conjunto, os três principais países de destino dos
indivíduos que emigraram em 2002, Suíça, França e
Espanha, acolheram cerca de 63% do total da emigração.
(Fonte "Destaque",
INE, 17 Junho 2003) |
Selon l'enquête sur les mouvements
migratoires de sortie (Inquérito aos Movimentos Migratórios de
Saída - IMMS) réalisé, au Portugal, en 2002 ont émigré environ 27
mille individus, un chiffre de 32,9% supérieur à celui de l’année
précédente.
Les données de l’IMMS se rapportent
tant aux immigrés permanents (personnes qui ont quitté le pays pour
une durée supérieure à un an) qu’aux immigrés temporaires
(personnes qui ont quitté le pays pour une durée inférieure ou
égale à un an) et on peut noter que l’augmentation, en termes
absolus, a été semblable pour les deux types d’émigration, par
contre elle révélée bien plus importante pour l’émigration de type
permanent (environ +53%) que celle a caractère temporaire (environ
+25%).
A l’image de ce qu’on a pu constater
les année antérieures, la France et la Suisse se maintiennent en
première place des pays de destination de l’émigration portugaise.
En 2002, nous avons, toutefois, assisté à l’arrivée de l’Espagne
comme principal pays de destination des individus qui émigrent (en
troisième position) et à la diminution de l’importance de
l’Allemagne comme pays de destination. Nous avons enregistré le
même type de mouvements, à une moindre échelle, pour des pays
comme le Brésil ou le Luxembourg – le premier qui est redevenu un
pays de destination et le second qui perd de son importance.
Dans l’ensemble les trois principaux
pays de destination des personnes qui ont émigré en 2002, à savoir
la Suisse, la France et l’Espagne, ont accueilli environ 63% du
total de l’émigration.(Source "Destaque",
INE, 17 juillet 2003) |
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|
Remessas de emigrantes
atingem 9,3 milhões de euros por dia |
Les transferts des
immigrés atteignent 9,3 millions d'euros par jour
|
Os Portugueses residentes no
estrangeiro enviaram para Portugal 9,3 milhões de euros diários
nos primeiros nove meses do ano, uma quebra de 10,8 por cento em
relação a igual período de 2001, referem dados do Banco de
Portugal hoje divulgados. Agência Lusa de 9/12/02 -
Ler o comunicado |
Les Portugais résident à
l'étranger ont envoyé au Portugal 9,3 millions d'euros para jour
au cours des neuf premiers mois de l'année, une chute de 10,8 pour
cent para rapport à la même période de 2001, selon les données de
la Banque du Portugal divulguées aujourd'hui. Agência Lusa du
9/12/02 -
Lire le communiqué |
A segunda geração
compreende o português |
La seconde
génération comprend le portugais |
Se bem que cerca da metade
dos filhos de casais de emigrantes declaram as duas línguas como
línguas maternas, 97%dos jovens de origem portuguesa declaram
compreender o português e 84% afirmam ser capaz de o falar.
|
Bien que près de la moitié
des enfants de couples immigrés déclarent les deux langues comme
langues maternelles, 97% de jeunes d'origine portugaise déclarent
comprendre le portugais et 84% se disent capables de le parler.
|
Os jovens lêem a
imprensa portuguesa
|
Les jeunes lisent la
presse portugaise
|
"No caso dos jovens (20-29
anos), o INED nota uma atracção para a imprensa editada em língua
portuguesa nos que declaram "saber ler bem ou muito bem" o
português. De facto 75% dos jovens Portugueses (20-29 anos)
são leitores da imprensa portuguesa distribuída em França."
|
"Dans le cas des jeunes
(20-29 ans), l'INED constate une attraction pour la presse éditée
en langue portugaise chez ceux qui déclarent "savoir lire bien ou
très bien" le portugais. En effet 75% des jeunes Portugais
(20-29 ans) sont lecteurs de la presse portugaise distribuée en
France." |
Os portugueses são
os que viajam mais a destino do país de origem
|
Les Portugais sont
ceux qui voyagent le plus vers leur pays d'origine
|
"...os dados de 1992 mostram claramente que
esta população é a que mais efectua viagens : 2,2 viagens em média
por ano, sobre os três últimos anos. A percentagem dos que vão de
férias a Portugal aproxima 97%." |
"...les données de 1992 montrent clairement
que cette population est celle qui effectue le plus de voyages :
2,2 voyages en moyenne par an, sur les trois dernières années. Le
pourcentage de ceux qui vont en vacances au Portugal approche les
97%." |
Portugueses de França : "Criadores de empresas"
|
Portugais de France : "Créateurs d'entreprises"
|
"... em 1990, os artesãos portugueses
representavam o número mais importante do total dos artesãos
estrangeiros (15.000 dos 51.000), ou seja uma percentagem de 29,4%
(seguidos pelos Italianos com 16,5%). Situam-se também no segundo
lugar dos chefes de empresas com mais de 10 empregados (10,9%)
atras dos Italianos com 16,7% (os terceiros são os Argelinos com
6,2%)." |
".. en 1990, les artisans portugais
représentaient le nombre le plus important du total des artisans
étrangers (15.000 des 51.000), soit un pourcentage de 29,4% (suivi
des Italiens avec 16,5%). Ils sont aussi au second rang des chefs
d'entreprises de plus de 10 employés (10,9%) précédés par les
Italiens avec 16,7% (les troisièmes étant les Algériens avec
6,2%)." |
Os portugueses são a
maior população estrangeira em França
|
Les portugais sont
les étrangers les plus nombreux en France
|
Os portugueses são a maior população
estrangeira em França, mas "o número de portugueses em França
reduziu-se, estes últimos dez anos ao ritmo médio de cerca de
10.000 pessoas por ano." |
Les portugais sont les étrangers les plus
nombreux en France, mais "Le nombre de portugais en France s'est
réduit, sur ces dix années, à un rythme moyen d'environ 10.000
personnes par an." |
|
Últimos dados do
recenseamento de 1999 em França. Sobre um total de 553.663
Portugueses 51% tinham mais de 40 anos : |
Dernières données du
recensement de 1999 en France. Sur un total de 553.663 Portugais
51% avaient plus de 40 ans : |
|
Resumo - Résumé
|
A emigração portuguesa para
França desde os anos 1960 até hoje, apresentada e analisada
sobre a base dos diferentes censos e estudos estatísticos.
Este livro pretende corrigir
alguns preconceitos que se pode ter sobre a imigração portuguesa
em França.
Assim, pode-se ler neste livro
que, ao contrário do que se poderia pensar, não se pode "enquadrar
completamente os Portugueses no esquema da integração,
planificado nas diversas orientações dadas às políticas de
imigração".
O livro também confirma a
importância política e financeira desta emigração : "em 1999 com
cerca de 7 mil milhões de francos (1,07 mil milhões d'euros) por
ano, as transferências com destino a Portugal representavam cerca
de 40% do total dos montantes transferidos pelo conjunto dos
imigrantes que vivem em França".
E, contrariando os diversos
preconceitos sobre os Portugueses de França, também podemos
descobrir que, já em 1990, os agregados familiares portugueses
auferiam, em média, salários superiores de 20% aos dos agregados
franceses! |
L'immigration portugaise en
France depuis les années 1960 à nos jours, présentée et
analysée sur la base des différents recensements et études
statistiques.
Cet ouvrage vient corriger
certains clichés que l'on peut avoir sur l'immigration portugaise
en France.
En effet : on peut y lire que,
contrairement à ce que l'on pourrait croire, on ne peut
"encadrer complètement les Portugais dans le schéma de
l'intégration ou de l'assimilation, planifié dans
les diverses orientations données aux politiques d'immigration".
On y découvre aussi l'importance
politico-financière de cette immigration : "en 1999 avec près de 7
milliards de francs (1,07 milliards d'euros) par an, les
transferts à destination du Portugal représentaient environ 40%
du total des montants transférés par l'ensemble des immigrés
vivant en France".
Et, contrariant les divers
clichés sur les Portugais de France, on se surprendra à
lire que, déjà en 1990, les ménages portugais avaient, en
moyenne, des salaires supérieurs de 20% à ceux des ménages
français! |
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